Rogério Ceni não conseguiu buscar o triunfo com o Bahia na 23ª rodada do Brasileirão. A equipe até iniciou os trabalhos contra o Cruzeiro, mas sofreu a virada em casa. Jean Lucas abriu o marcador, enquanto Sinisterra (que anotou o seu primeiro tento pelo Cabuloso) e Gabigol foram buscar os três pontos.
Ainda assim, na perspectiva de Ceni, o resultado não ilustra o que foi a partida. “Não posso ser injusto com os jogadores hoje, mas a não ser em momentos pontuais, não pode deixar o jogador conduzir e chutar. Isso é uma tomada de decisão que temos que ter por si próprio. De resto, fomos muito superiores hoje“, cravou.
“Cruzeiro não fez nada, só no final do jogo, nos últimos 15 minutos. Mas claro, vamos fazer uma análise da derrota, mas sempre triste perder em casa. Agora são dois jogos fora, temos mais problema fora dos nossos domínios”.
O comandante também fez análises mais individuais: “Sobre o Cauly, se a gente tivesse desistido do Ademir quando tinha caixão na frente do CT, do Kanu. Você acha que o Cauly não tem condição de jogar com a gente? Por isso começou no banco, entrou nos minutos finais para fazer uma função de fora para dentro”.
Ver essa foto no Instagram
Ceni analisa opções no elenco
Quando questionado sobre o motivo para não ter buscado soluções na base, Ceni foi categórico. “Treinaram um dia comigo, dois o Lyan. Naquele momento ganhávamos quando fizemos a substituição. Cauly entrou no lugar do Sanabria, que sentiu câimbras. Confio mais em colocar jogadores que conhecem mais o sistema de jogo. Zé [Guilherme] vem treinando há bastante tempo com a gente”, disparou.
“Lucho vinha fazendo pelo lado, apareceu um negócio excepcional, clube fez a negociação. Trabalhamos com Iago, com o Zé. Por isso quando o Willian cansa, entre botar o Cauly na frente ou botar o João, que só treinou ontem com a gente, achei melhor usar jogadores mais acostumados. Juninho já treina há mais tempo que o Coni“.