Jen Mendelewitsch, empresária Fifa, surpreendeu o universo do futebol com uma declaração polêmica sobre João Félix. Desde que se profissionalizou em 2018, o português acumula transferências no mercado, sem conseguir consolidação em um único clube.
“João Félix não joga futebol há muito tempo. É uma impressora. É uma máquina de imprimir dinheiro e com o próprio aval, já que ele não se rebela. Já há muito tempo que deveria mandar na sua carreira e não permitir que as pessoas decidam por ele e mandem-no para projetos que não lhe agradam”, disparou Mendelewitsch à RMC Sport.
“Quando conhece o potencial que ele tem, é triste. Mas é um exemplo do que não se deve fazer quando se é um jovem jogador com potencial. Vai para o Atlético Madrid por 126 milhões de euros num clube onde não encaixava no modelo de jogo. E depois o Chelsea gasta 50 milhões”.
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Caso João Félix
A empresária ainda completou: “Podemos fazer todas as perguntas possíveis. A culpa é de todos na verdade. Ou seja, o jogador decidiu deixar-se levar em projetos que não lhe agradam. Estou tentando defendê-lo um pouco, mas Atlético Madrid, Chelsea, Milan, tentou relançar-se no Barcelona… Teve um bom período com Xavi. O que quero dizer é que são clubes atraentes para ele recuperar”.
Além disso, a francesa destacou que o retorno ao Benfica, na terra natal do atacante (já encaminhado ao Al Nassr), faria bem à sua carreira: “Há quem falem em mercenários do futebol, outros falam em vítimas do negócio. Em qualquer dos casos, é o exemplo perfeito das armadilhas nas quais muitos jovens com qualidade podem cair. Havia rumores de que iria voltar ao Benfica. Teria feito um pouco mais de sentido, mas acho que ele não queria fazer esse sacrifício financeiro. Então, João Félix é responsável pelo caminho que está a tomar”.