Neste domingo, 25, o Santos conquistou um resultado importante na luta contra o rebaixamento. Atuando no Barradão, o Peixe bateu o Vitória por 1 a 0, com gol de Guilherme, e chegou a oito pontos no Campeonato Brasileiro, se aproximando dos primeiros times fora da zona de rebaixamento.
Além dos três pontos, a vitória representou a quebra de um jejum de sete partidas sem triunfos — e foi a primeira sob o comando do técnico Cleber Xavier. Apesar do alívio, o treinador pregou cautela ao analisar a situação da equipe na tabela:
“O peso da vitória é grande, mas temos que ter clareza de que ainda não saímos de uma posição ruim. Além do trabalho, sempre bati na tecla da força do grupo. Um grupo que esteve presente desde que cheguei, se esforçando. Alguns jogadores ainda com dificuldades físicas, voltando de lesão, mas se entregando muito”, destacou.
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Cleber também exaltou a dificuldade do duelo no Barradão e explicou a estratégia que levou à vitória:
“Jogar aqui é difícil. Campo pesado, o Vitória é uma equipe agressiva e dificultou muito nossa saída. Conseguimos construir com bolas longas, explorando as costas da defesa. Tivemos uma chance clara com o Guilherme logo no início. Depois, conseguimos trabalhar uma jogada por trás da linha dos volantes e saímos com o gol, dentro de uma característica que temos trabalhado. Defensivamente, sofremos muito pelo lado esquerdo, mas equilibramos com o Barreal, o Léo Godoy e trouxemos o Rollheiser para ajudar”, analisou.
Evolução do Santos na temporada
Pensando na sequência da temporada, Cleber Xavier comentou sobre o amistoso contra o RB Leipzig e a preparação para o próximo compromisso oficial:
“Temos que ir com calma, jogo a jogo. Agora vem o amistoso no meio da semana, e vamos pensar no que fazer, recuperar os jogadores, porque muitos estão voltando de lesão. A partir de quinta-feira, vamos focar totalmente na estratégia contra o Botafogo, que é o jogo mais importante. A evolução já vinha sendo percebida pela comissão, mas faltava o resultado. Hoje, conseguimos vencer mesmo sem ter o domínio, mas controlando o adversário com bola longa e contra-ataques. O futebol tem dessas. O que houve foi a manutenção da competitividade e da união do grupo. Os jogadores merecem essa vitória como um prêmio”, concluiu.