O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro afastou Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF apenas três dias após ele anunciar oficialmente a contratação de Carlo Ancelotti como técnico da Seleção Brasileira. Assim, gerando dúvidas sobre a continuidade do acordo com o italiano. No entanto, tanto a CBF quanto o próprio treinador afirmaram que manterão o acordo sem alterações.
Horas após sua nomeação como interventor da CBF, Fernando Sarney afirmou que “não vai mexer” no contrato firmado com Ancelotti. Dessa forma, segundo o ge, a posição do técnico é a mesma. Informado por interlocutores sobre a decisão do TJRJ ainda na noite de quinta-feira, 14, Ancelotti reagiu com tranquilidade e reforçou que seu contrato é com a Seleção, e não com Ednaldo.
Durante as negociações, o treinador já havia sido alertado sobre a instabilidade política da entidade. Ainda assim, decidiu avançar com o acerto. Fontes próximas revelaram que até mesmo opositores de Ednaldo sinalizaram apoio à contratação de Ancelotti, indicando que não tomariam medidas para desfazer o acordo em caso de mudança no comando da CBF.
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Nos bastidores, há consenso entre os interventores de que a Seleção deve ser preservada das disputas políticas. Desse modo, há intenção de manter nos cargos o coordenador de seleções masculinas, Rodrigo Caetano, e o coordenador técnico, Juan. Ambos estavam em Madri nesta semana e se reuniram com Ancelotti horas antes da confirmação da saída de Ednaldo.
Estreia de Ancelotti
A chegada de Ancelotti ao Brasil está prevista para 26 de maio, quando iniciará os trabalhos à frente da Seleção. Sua estreia está marcada para o dia 5 de junho, na Neo Química Arena, em São Paulo, contra a seleção equatoriana, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
Além disso, Fernando Sarney também revelou que pretende agilizar o processo para convocar novas eleições na CBF. De preferência, antes da estreia do novo comandante da Seleção Brasileira na próxima Data FIFA.
