Nesta terça-feira (29), o Internacional viveu uma noite intensa no Beira-Rio, após vencer o Maracanã-CE por 1 a 0, em partida válida pela ida da terceira fase da Copa do Brasil. Apesar do placar magro, o Colorado tentou massivamente furar a retranca cearense desde o início e teve dois gols anulados, um de Wesley e outro de Raykonnen, e um pênalti perdido por Alan Patrick, antes do gol que finalmente valeu, marcado por Gustavo Prado.
A suada vitória garante a vantagem colorada de jogar apenas por um empate na partida de volta, marcada para o dia 22 de maio, no Estádio Presidente Vargas.
Até lá, o Internacional tem três compromissos pelo Brasileirão, contra Corinthians, Botafogo e Mirassol, além de dois jogos da Libertadores, contra Atlético Nacional, da Colômbia, e Nacional, do Uruguai.
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O jogo entre Internacional e Maracanã
Apesar da ampla superioridade, o Internacional abusou dos cruzamentos e teve um gol anulado pelo VAR, além de sofrer uma baixa importante com a lesão do lateral Wendel.
O time comandado por Roger Machado teve dificuldades para furar a retranca da equipe carioca, apostando em jogadas pelas laterais. Aos 31 minutos, após cruzamento de Bruno Tabata, o atacante Wesley finalizou de letra e marcou um golaço, mas a arbitragem de vídeo anulou o lance por impedimento do camisa 9.
Ainda antes do apito final da primeira etapa, o Inter sofreu um duro golpe. Em dividida com Óscar Romero, o lateral Wendel sentiu uma lesão grave no joelho e precisou ser substituído. O experiente Edimar entrou em seu lugar.
Nos acréscimos, o confronto ganhou intensidade. O Inter criou boas oportunidades com Aguirre, Ramon e Wesley, que finalizou com perigo duas vezes. No entanto, quem quase abriu o placar foi o Maracanã, que encaixou um contra-ataque perigoso com Adailton Bravo, que finalizou rente à trave pelo lado de fora.
No segundo tempo, o Inter seguiu com a iniciativa da partida, mas, novamente, com muitas bolas aéreas e pouca pontaria, encontrava dificuldade de furar a retranca. A torcida, aliás, entoava vaias toda vez que o atacante Enner Valencia tocava na bola, pois o equatoriano vive uma seca de gols no clube.
Aos 11 minutos, Roger Machado decidiu mexer na equipe e tirou dois jogadores, o zagueiro Rogel e o meio-campista Bruno Tabata, para as entradas de Gustavo Prado e Vitinho. Prado, aliás, criaria a melhor chance colorada na primeira metade da etapa, cortando para dentro e arriscando um chute colocado que bateu no travessão.
O jogo ficou dramático aos 29 minutos, quando Wesley foi derrubado na entrada na área, e o árbitro marcou o pênalti. Na bola, Alan Patrick bateu mal e perdeu sua primeira penalidade, em uma defesa segura do goleiro, que não deu rebote.
Tentando se reerguer, o clube gaúcho não se intimidou e, seis minutos depois, Raykonnen, de apenas 16 anos, aproveitou o rebote em um escanteio e abriu o placar. O lance, porém, ficou em revisão no VAR por quase sete minutos e, no final, o árbitro anulou o tento por um toque na mão do jovem. O gol finalmente saiu aos 47 do segundo tempo, após Wesley cabecear no travessão, e Gustavo Prado aproveitar o rebote e fuzilar para as redes.
