Nesta segunda-feira, 28, o Fortaleza entrará com uma representação formal à CBF. O motivo é o lance polêmico no empate sem gols com o Sport, pelo Brasileirão, em que o Leão do Pici alega ter sido prejudicado. Marcelo Paz, CEO do clube, conduzirá a medida.
Em comunicado oficial, o Fortaleza diz entender que “erros podem acontecer dentro de uma partida de futebol, tanto por parte dos jogadores, comissões técnicas e arbitragem, afinal, são seres humanos e estão sujeitos ao erro”. A ressalva veio logo em seguida.
“Porém, quando nos apoiamos na tecnologia do VAR para que situações de jogo sejam esclarecidas, não podemos aceitar a interpretação errônea de um lance claro que daria vantagem ao Fortaleza em um jogo muito importante e em um momento crucial para a equipe. Infelizmente fomos prejudicados, mas agora temos de voltar nosso foco para o próximo desafio na Copa do Brasil”.
Por meio de suas redes sociais, Paz posicionou a sua revolta. “Nossa luta não é de hoje e não vamos cessar enquanto a justiça não for feita. Seguiremos trabalhando incansavelmente pelo Fortaleza Esporte Clube”, cravou.
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Fortaleza em campo: o que aconteceu?
Na noite do último sábado, 26, o Fortaleza reclamou bastante da arbitragem durante e depois da partida contra o Sport. Isso porque um gol marcado por Yago Pikachu foi anulado, gerando grande indignação entre os torcedores e dirigentes do Leão do Pici. A decisão de não validar o gol, mesmo após revisão em vídeo, ficou classificada como “simplesmente inacreditável” pelo clube cearense.
O VAR chegou ao futebol com o objetivo de minimizar erros humanos e garantir maior justiça nas decisões de campo. No entanto, sua implementação vem sendo alvo de críticas devido às falhas em momentos cruciais. No caso do jogo entre Fortaleza e Sport, a análise do VAR foi considerada inconclusiva, o que gerou revolta entre os envolvidos, já que a arbitragem entendeu que não tinha certeza de que a bola entrou.