Nesta terça-feira, 22, Vasco e Lanús se enfrentaram pela fase de grupos da Copa Sul-Americana. As equipes empataram sem gols e somaram um ponto cada no torneio continental. Fábio Carille, treinador do Cruzmaltino, avaliou as dificuldades do clube na temporada, principalmente com as oscilações em campo.
“Não me lembro de um jogo onde fomos lineares. O tempo superior ou o tempo todo com a bola. Jogamos com adversários que tem a bola. Em relação ao primeiro tempo, que jogamos no campo ofensivo, com algumas finalizações, faltou isso no segundo tempo”, cravou Carille.
“Circular mais e buscar o lado oposto. Talvez um pouco de ficar nervoso, ser impaciente, não tomar as melhores decisões e incomodar pouco o adversário. Isso foi o que ficou mais na minha cabeça. Poderíamos ter paciência, fazer triangulação e entrar mais no campo ofensivo”.
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O comandante ainda completou: “O Lanús ganhou o meio de campo com aproximação e toque. Temos que insistir em buscar o resultado, mas não adianta querer acelerar. Sabíamos que o Lanús ia competir bastante, por rivalidade, por ser um campeonato sul-americano”.
Além disso, Carille pregou otimismo e uma boa expectativa para a sequência do ano. “Estamos muito dentro da competição ainda. O Lanús vai na altitude ainda. Só depende de nós. Temos que pensar no Brasileirão, depois na Copa do Brasil, mas estamos muito vivos dentro da competição”, destacou.
Vasco de Carille em campo
O duelo em São Januário foi marcado por equilíbrio e escassas chances de gol. O Lanús começou melhor, com maior intensidade e chegou a assustar aos cinco minutos, quando Marcich acertou a trave em finalização de fora da área. O Vasco respondeu apenas no final do primeiro tempo, aos 46, com um chute perigoso de Nuno Moreira, defendido por Lucas Losada.
Na segunda etapa, o Vasco tentou assumir o protagonismo, mas a falta de criatividade no meio-campo e a ineficiência ofensiva travaram qualquer possibilidade de vitória. As substituições promovidas por Fábio Carille não surtiram efeito, e o time praticamente não finalizou com perigo. O Lanús, por sua vez, reduziu o ritmo e não exigiu nenhuma defesa do goleiro Léo Jardim.