A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está se preparando para uma nova eleição presidencial, marcada para o dia 24 de março. O atual presidente, Ednaldo Rodrigues, anunciou o edital de convocação no jornal “O Globo”, destacando a importância do pleito que ocorrerá na sede da entidade, localizada na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Este evento coincide com a véspera do jogo entre Argentina e Brasil pelas Eliminatórias.
Ednaldo Rodrigues, que assumiu a presidência de forma interina após a destituição de Rogério Caboclo, venceu a eleição em 2022 para um mandato que se estende até 2026. Com a possibilidade de reeleição, ele pode permanecer no cargo até 2034, conforme o estatuto, que permite até duas reeleições. Assim, a eleição na CBF vem sendo vista como um momento crucial para definir o futuro da entidade e sua gestão nos próximos anos.
Quem são os candidatos à eleição na CBF?
Inicialmente, Ronaldo Fenômeno manifestou interesse em concorrer à presidência da CBF, mas acabou desistindo da candidatura. Com sua saída, o cenário eleitoral se tornou menos competitivo, embora ainda haja especulações sobre possíveis concorrentes. Um nome que surgiu nos bastidores é o de Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol.
Ver essa foto no Instagram
O apoio a Ednaldo Rodrigues tem sido significativo, com presidentes de federações estaduais e clubes das séries A e B demonstrando confiança em sua liderança. Essa adesão pode dificultar a entrada de novos candidatos, mas não elimina a possibilidade de uma corrida de última hora, especialmente se houver mudanças no cenário político da CBF.
Como funciona o processo eleitoral da CBF?
O processo eleitoral da CBF acontece via estatuto que exige a convocação da Assembleia Geral Eleitoral por três vezes em um jornal de grande circulação, com um prazo mínimo de oito dias de antecedência. Em casos de urgência, esse prazo pode reduzir para cinco dias. A eleição está programada para ocorrer em duas convocações no mesmo dia, a primeira às 10h30 e a segunda às 11h30, caso necessário.
O estatuto da CBF, atualizado em novembro do ano passado, estabelece que o presidente pode ser reeleito no máximo duas vezes. Essa mudança ficou aprovada por unanimidade pelas federações estaduais, refletindo um consenso sobre a necessidade de estabilidade e continuidade na liderança da entidade.