Atlético de Madrid e Real Madrid voltam a se encontrar às 17h desta quarta-feira, 12, para o duelo da volta das oitavas da Champions League. Desta vez, no Riyadh Air Metropolitano. Casa do Atleti desde 2017, o estádio recebeu o prêmio de melhor do mundo pela World Football Summit em 2018. Além disso, chegou a receber a final do torneio um ano depois.
O Atlético de Madrid se mudou para o Metropolitano após mais de 50 anos no Vicente Calderón, buscando um espaço maior e mais moderno. Inaugurado em 6 de setembro de 1994 como um estádio de atletismo, ele foi comprado pela equipe em 2008 por mais de R$100 milhões. Assim, diante do investimento, o local passou por uma grande reforma de 6 anos.
Detalhes do palco de Atlético x Real
Em sua inauguração, em setembro de 2017, o Metropolitano recebeu o prêmio ‘Melhor Obra Pública’ do Colégio de Engenheiros de Madri. Entre as mudanças, se destacam o aumento da capacidade para 68 mil lugares (podendo chegar a 72 mil), distribuídos em três níveis que formam um anel contínuo. A iluminação 100% LED também chama atenção, já que o estádio se tornou o primeiro do mundo a alcançar esse feito.
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O estádio passou a ocupar uma área de 88.150m2, comportando mais de 4000 vagas de estacionamento dentro e fora do estádio. Ainda foram construídos dois espaços de Fanzone, um no setor Norte pensado para famílias, e outro no setor Sul feito para os mais jovens, com a presença de atrações musicais. Os camarotes estão localizados nos melhores pontos de vista de cada setor do estádio, com direito à elevadores próprios.
“Os estádios europeus historicamente saíram na frente quando o assunto é hospitalidade, consolidando essa cultura antes dos brasileiros. No entanto, o público brasileiro também tem aprendido e se adaptado a esse conceito, e a tendência é que os estádios nacionais acompanhem essa evolução. Já temos exemplos disso em alguns de nossos camarotes, demonstrando que o mercado local está cada vez mais atento a essa experiência premium“, comenta Léo Rizzo, CEO da Soccer Hospitality, empresa que administra camarotes nos principais estádios do Brasil.
Investimento em ESG também é destaque
O uso exclusivo da iluminação em LED no Metropolitano diminui a potência e o consumo elétrico em aproximadamente 30%. Além disso, também reduz os custos de manutenção deste serviço. O estádio armazena e trata a água da chuva para reutilização na irrigação do campo e limpeza do espaço, e utiliza painéis solares para produzir água quente aos sanitários, cortando a emissão de gases CO 2 em 18.9 toneladas, equivalente à absorção de 1000 árvores por ano.
No futebol brasileiro, o Allianz Parque, assim como o Metropolitano, é pioneiro nas ações sustentáveis em estádios. A casa do Palmeiras se iguala ao Santiago Bernabéu e ao Anfield, estádios que participam das oitavas de final desta edição da Champions League, em iniciativas em prol do meio ambiente. Entre as medidas, se destacam ações como gestão de resíduos, reutilização da água, e elaboração de relatórios de sustentabilidade.
