Janeiro de 2025 tem sido um mês para o torcedor do Rennes esquecer. Sob o comando do técnico Jorge Sampaoli, o clube atravessa uma fase preocupante, acumulando cinco derrotas em cinco partidas neste início de ano. A má sequência inclui uma eliminação precoce na segunda fase da Copa da França, agravando ainda mais o cenário.
Na Ligue 1, o Rennes despencou para a 16ª posição — ou antepenúltima, em uma competição disputada por 18 times. Atualmente, a equipe ocupa a zona de playoff do rebaixamento e vê a ameaça de queda para a segunda divisão se tornar cada vez mais real.
Após a derrota mais recente, por 3 a 2 contra o Monaco, no último sábado, a insatisfação ficou evidente. O meia Seko Fofana expressou sua frustração e, em tom crítico, deu a entender que discordava de algumas decisões de Sampaoli.
“Há uma enorme frustração. Sabemos que devemos fazer melhor. Precisamos encontrar soluções rapidamente, pois estamos em uma situação crítica. É verdade que, se eu fosse o técnico, há certas escolhas que eu faria que seriam diferentes. Mas o treinador tem suas ideias e também está fazendo o que pode com os jogadores que tem”, declarou Fofana.
“Se eu fosse técnico, algumas coisas talvez seriam diferentes, mas o treinador tem suas ideias e ele está trabalhando com os jogadores que possui”
Se o cara que acabou de chegar no time por pedido do próprio Sampaoli fala isso, é que já acabou. Pura perda de tempo manter ele lá https://t.co/1YBtSxywEY
— Renato (@rgomesrodrigues) January 26, 2025
Desempenho de Sampaoli preocupa e tensão interna aumenta
Desde que assumiu o Rennes, em novembro de 2024, Jorge Sampaoli comandou a equipe em 10 partidas, com um retrospecto alarmante de sete derrotas e apenas três vitórias. Contratado após um período afastado desde sua demissão do Flamengo, o técnico argentino chegou ao clube com expectativas, mas os resultados têm gerado dúvidas sobre sua permanência.
A relação de Sampaoli com a diretoria também parece estar longe da harmonia. De acordo com o jornal francês L’Équipe, o treinador estaria insatisfeito com a falta de reforços na janela de transferências, o que teria causado atritos com Frederic Massara, diretor esportivo do clube. Entre as solicitações não atendidas, estavam os nomes de Gerson e Fabrício Bruno, que já trabalharam com Sampaoli no Flamengo.