Vitor Roque ainda pertence ao Barcelona e foi uma das grandes contratações do clube para a última temporada. Com poucas oportunidades sob o comando de Xavi, o atacante brasileiro até marcou gols pelo Barça, mas foi emprestado ao Real Bétis para ser mais bem aproveitado. No entanto, o jovem de 19 desabafou sobre a pressão que teve que lidar desde sua chegada na Catalunha.
Contratado por 30 milhões de euros fixos e outros valores variáveis, Vitor Roque chegou no Barcelona com muita expectativa. Em momento complicado do clube, que não viveu uma boa temporada em 2023/2024, o brasileiro foi visto como um possível nome para mudar a realidade da equipe. Porém, com pouco espaço e sem boas atuações, o jovem acabou se frustrando.
Vitor Roque se sentia muito pressionado no Barcelona
Em entrevista à ‘ESPN’, revelou que sofreu com algumas questões psicológicas, como a ansiedade, e teve que buscar ajuda profissional para lidar com isso. “Tinha muita ansiedade para fazer as coisas darem certo. Às vezes, ainda tenho. De tentar ajudar o time da melhor forma possível. É normal. Eu tento trabalhar isso com meu coach mental”, disse o jovem jogador.
Ver essa foto no Instagram
Fazendo uma análise de tudo que passou nesse período, Vitor Roque acredita que o valor que o Barcelona desembolsou para contratá-lo mexeu com sua cabeça. “O que colocou muita pressão foi o preço que o Barcelona pagou por mim. Foi um investimento caro. Isso colocou uma pressão em cima. Por mais que eu estivesse chegando por esse valor, eu não estava totalmente pronto para resolver ou ajudar da forma que gostaria”, revelou.
O atacante também falou sobre a falta de oportunidades, que foi algo que o incomodou no Barcelona e, mesmo vivendo a rotina do clube, não entendeu porque isso aconteceu. “E também, às vezes, aconteciam situações que não me deixavam tranquilo. Eu queria saber o motivo de não ter oportunidade, só que não tinha resposta”, afirmou.
Mesmo com o início complicado, Roque está vivendo momento melhor no Bétis e usa um craque brasileiro como inspiração. “Meus representantes usam o Vini Jr. como exemplo de persistência. É necessário batalhar pelo espaço. Ele não teve vida fácil quando chegou. O futebol brasileiro é muito diferente da Europa. E, hoje, o Vini colhe os frutos”, finalizou.