O Cruzeiro irá receber o Palmeiras nesta quarta-feira, 4, às 21h30 (horário de Brasília). Em jogo válido pela 37ª rodada do Brasileirão, o duelo é muito importante para ambas as equipes, mas não terá a emoção de uma decisão, pois o Mineirão terá seus portões fechados e não contará com a presença de torcedores. A decisão foi divulgada pela CBF e o Cabuloso prontamente se mostrou contrário.
Após uma emboscada organizada pela principal torcida uniformizada do Palmeiras, a Mancha Alviverde, em outubro, para encurralar membros da Máfia Azul, organizada do Cruzeiro, um torcedor cruzeirense faleceu. Dessa forma, a CBF achou mais prudente que o jogo, com mando do Cabuloso, não contasse com torcida no Mineirão.
Cruzeiro não concorda com decisão da CBF
Buscando uma vaga para a próxima edição da Libertadores, o Cruzeiro entende que essa penalização pune sua torcida de forma injusta. “O clube reforça que o fechamento dos portões, com a ausência da Nação Azul, configura uma penalização indevida, referente a um episódio que não foi motivado por torcedores do Cruzeiro, além de representar um prejuízo para o esporte em sua essência”, disse o clube mineiro em nota oficial.
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Podendo buscar uma reversão dessa situação até 48 horas antes da partida, para poder abrir a comercialização de ingressos, o Cruzeiro torce por uma reviravolta nessa decisão da CBF. Em contrapartida, o Palmeiras, que briga pelo título do Campeonato Brasileiro, também se posicionou contra essa tratativa e também aguarda por uma mudança na posição da entidade.
“O clube confia nos órgãos de segurança pública do Estado para garantir que o evento ocorra com a devida seguridade. Contudo, diante do acontecimento recente, o Cruzeiro se posicionou preocupado, exclusivamente, com a segurança dos torcedores e da população, tanto dentro quanto fora do estádio, mantendo sua forte posição contrária a qualquer ato de violência. Caso não haja essa garantia, o Cruzeiro concebe que a partida conte com a presença de, ao menos, sua torcida”, completou o Cabuloso, em nota.