Nesta quarta-feira (30), uma greve nacional de transportes na Argentina promete causar transtornos significativos para torcedores do Cruzeiro que estão se preparando para acompanhar a decisão pela vaga na final da Copa Sul-Americana contra o Lanús. A previsão é de que o movimento impacte milhares de pessoas, especialmente os cruzeirenses que planejam viajar para a Argentina, podendo enfrentar cancelamentos de voos entre Brasil e Buenos Aires.
Gabriel Severo, um torcedor fiel do Cruzeiro, já está preocupado com a possível interrupção de sua sequência de viagens para jogos fora do Brasil, que já dura oito anos. Com a greve marcada, Severo teme que possa receber a notícia desagradável de um cancelamento de voo por parte da companhia aérea responsável, Gol, a qualquer momento.
Quais poderão ser as consequências para os torcedores e as companhias aéreas?
A greve pode não apenas atrapalhar os planos dos torcedores, mas também representar um grande desafio para as companhias aéreas. Algumas empresas deverão considerar opções como oferecer reembolsos pelas passagens canceladas ou propor voos alternativos, que podem não atender ao desejo dos torcedores de assistir à partida ao vivo.
Leonardo Ferreira, organizador da Caravana Celeste, expressou sua preocupação com a situação que os torcedores terão que enfrentar se não forem oferecidas alternativas adequadas. A falta de comunicação prévia e a escassez de opções podem aumentar ainda mais a frustração dos clientes, criando um clima de incerteza entre aqueles que esperaram ansiosamente por esta partida.
Qual é a motivação por trás da greve de transportes na Argentina?
A paralisação prevista é uma resposta às medidas econômicas do governo do presidente Javier Milei. Entre as ações que motivam o movimento, estão o aumento das tarifas, a retirada de subsídios e o projeto de privatização da Aerolíneas Argentinas. A mídia local, como o jornal “Clarín”, relata que Juan Pablo Brey, secretário-geral dos Aeronavegantes, declarou apoio à greve, levando à adesão dos trabalhadores do setor aéreo. Além dos voos, são esperadas paralisações em trens, metrôs e outros meios de transporte terrestre.