Em 2024, o Cruzeiro voltou a chamar a atenção de sua apaixonada torcida ao participar da Copa Sul-Americana. Após garantir a classificação ao terminar o Campeonato Brasileiro de 2023 em 14º lugar, o time celeste se destacou tanto dentro quanto fora das quatro linhas. Uma das marcas da campanha foi a impressionante média de público nos jogos disputados em casa, que superou várias de suas participações na Copa Libertadores.
Nos seis confrontos realizados em Belo Horizonte, cinco aconteceram no tradicional Mineirão e um no estádio Independência. A somatória de presentes alcançou a expressiva marca de 260.239 espectadores, resultando em uma média de 43.373 torcedores por partida. Com um respaldo tão significativo, a receita de bilheteria atingiu R$ 14,7 milhões, evidenciando a força do clube e sua capacidade de mobilizar massas.
Quais foram os destaques dos jogos do Cruzeiro em casa?
A fase de grupos proporcionou momentos marcantes para o Cruzeiro e sua torcida. O jogo contra o Universidad Católica, do Equador, levou 55.254 torcedores ao estádio, um dos públicos mais expressivos da campanha. Na fase eliminatória, as oitavas de final contra o Boca Juniors, tradicional rival argentino, atraíram 58.323 cruzeirenses. Já na semifinal, diante do Lanús, 57.158 torcedores marcaram presença, reafirmando o apoio incondicional da torcida celeste.
Os números na competição continental deste ano foram comparáveis aos históricos da Libertadores, especialmente das edições de 1976 e 1997. No entanto, apenas em 1977 e 2018 o clube obteve médias superiores. Esses números destacam a constante motivação dos cruzeirenses em apoiar seu time durante importantes momentos de decisão.
Como foram os desempenhos do Cruzeiro em edições anteriores?
Embora o foco esteja na Sul-Americana de 2024, é interessante observar o histórico do Cruzeiro em competições internacionais. Na Libertadores de 1998, por exemplo, o clube teve uma única partida em casa, acolhendo 62.769 torcedores no Mineirão contra o Vasco. Em competições posteriores como a Supercopa, o Cruzeiro também liderou médias de público expressivas, como na edição de 1992, quando obteve 74.451 torcedores na média.
Durante os anos de glória na Supercopa, que reunia apenas campeões da Libertadores, o time celeste superou grandes clubes e ainda garantiu recordes de público, comprovando seu potencial não apenas em campo, mas também no rosto emocionado de cada torcedor nas arquibancadas.
Qual a capacidade atual do estádio Mineirão?
O Mineirão, ícone do futebol brasileiro, passou por significativas reformas ao longo dos anos. Inicialmente, sua capacidade ultrapassava os 100 mil espectadores até o final dos anos 1990. Contudo, com a modernização em preparação para a Copa do Mundo de 2014, a capacidade foi ajustada para 62 mil assentos. Isso significa que as tumultuadas multidões de 70, 80 ou até 90 mil torcedores pertencem ao passado, mas o calor e a pressão dentro do Gigante da Pampulha continuam evidentes em cada jogo.
Essas mudanças ressaltam a evolução da infraestrutura esportiva no Brasil, adaptando-se às exigências modernas de conforto e segurança e ainda assegurando que o espírito vibrante dos torcedores do Cruzeiro permaneça um diferencial em qualquer competição.
O que reserva o futuro para o Cruzeiro na Copa Sul-Americana?
A partir do empate na primeira partida das semifinais contra o Lanús, o Cruzeiro se prepara para o desafio de atuar fora de casa no Estádio La Fortaleza, na Argentina. Uma vitória garantiria ao clube a chance de disputar a final no Estádio General Pablo Rojas, contra Racing ou Corinthians, no Paraguai. A expectativa é grande, e a torcida celeste, como de costume, está pronta para apoiar e, quem sabe, comemorar mais um feito do gigante mineiro no futebol sul-americano.