A seleção da Nigéria passou por dias difíceis recentemente ao viajar para a Líbia para enfrentar o time da casa na Copa Africana das Nações. O duelo estava marcado para esta terça-feira, 15, mas pode não acontecer em forma de protesto dos nigerianos, que passaram mais de 12 horas no aeroporto local, gerando reclamação dos jogadores.
“Estou desiludido com o tratamento injusto que os meus irmãos e treinadores estão enfrentando em um aeroporto da Líbia. Ações como esta vão contra o espírito esportivo. Deixo o meu apoio à minha equipe, sei que vão se manter fortes, apesar destes obstáculos. Apelo à Confederação Africana e outros organismos de futebol que intervenham. Os meus companheiros de equipe e treinadores ainda estão retidos no aeroporto na Líbia. Isto é desumano. Estamos juntos, mais fortes do que nunca“, reclamou Osimhen, que mesmo machucado pede ajuda aos companheiros.
12+ hours in an abandoned airport in Lybia after our plane was diverted whilst descending. Lybian government rescinded our approved landing in Benghazi with no reason. They’ve locked the airport gates and left us without phone connection, food or drink. All to play mind games.
— William Troost-Ekong (M.O.N) (@WTroostEkong) October 14, 2024
A primeira denúncia foi realizada pelo capitão do time, William Troost-Ekong, que afirmou que o voo deveria pousar em Benghazi, mas a rota foi alterada sem um motivo aparente. O pouso foi em Al Bayda, a duas horas do local do jogo, e a equipe ficou trancada no aeroporto, sem alimentação, redes telefônicas e explicações.
Pouco tempo depois, o líder do time revelou que o problema foi “magicamente” resolvido, mas pediu uma investigação da Confederação Africana: “Poder das mídias sociais. Aparentemente, nosso avião está sendo abastecido enquanto falamos e devemos partir para a Nigéria em breve. Obrigado pelo apoio de todos! REITERO: NUNCA trataríamos uma nação convidada para um jogo dessa forma. Erros acontecem, atrasos acontecem. Mas nunca de propósito!“.