A noite da última segunda-feira, 23, marcou mais um compromisso do Santos pela Série B do Campeonato Brasileiro, que acabou em empate com o Novorizontino, líder da competição. Após isso, protestos da torcida foram direcionados ao técnico Fábio Carille, que fez uma análise de seu trabalho desde o início do ano.
“Considero um trabalho bom, mas sempre buscando melhorar. Se não fosse bom, não estaria aqui mais como técnico. Eu passo, treino. Diretoria acompanha, olha, vê. Em 95% dos jogos aconteceu o que mostramos e levamos para o campo. Se não fosse tão claro, de passar para eles o que precisa ser feito com e sem bola, já teriam me mandado embora. Muito ciente dessa situação. Mas muito ciente do que trabalho e faço. É bem claro com jogadores e diretoria que acompanham o dia a dia“, contou o comandante.
Repito: não há nenhum treinador com trabalho pior Fabio Carille.
Hoje, com o Novorizontino dominante no meio-campo, Carille botou o Santos no 4-2-4 e “corrigiu” cinco minutos depois.
A ira da torcida não é à toa.
— Lucas Musetti Perazolli (@lucasmusetti.bsky.social) September 23, 2024 at 10:59 PM
Na sequência, Carille falou da atuação de sua equipe na oportunidade, que perdeu a chance de voltar à liderança da Série B. Segundo o treinador, os adversários têm respeitado demais seu time e isso tem aumentado a pressão pelo resultado para o Peixe, que precisa ter calma para converter em pontos conquistados.
“As equipes vêm respeitando demais, a gente começa a acelerar um pouco e temos que ter mais calma para tomar decisões e achar melhores escolhas. Começa a vir pressão de quem precisa da vitória. Foram três laterais que demos para eles. Quase tomaram a bola na nossa área do pé do Brazão. Querer ganhar, mas ter sabedoria“, completou.
Com o resultado, o Santos se manteve na segunda posição do torneio, atrás apenas do próprio Novorizontino, por um ponto de diferença. Restando 10 rodadas para o fim da temporada, agora o Peixe se prepara para encarar o Operário-PR no próximo sábado, 28, às 18h (horário de Brasília).
