Apesar de ainda não ter empolgado os torcedores com boas atuações, Dorival Júnior conta com apoio interno na CBF por seu trabalho na Seleção Brasileira. Desta vez, foi Rodrigo Caetano, diretor de seleções, quem fez coro pelo comandante e comentou sobre a afirmação de que o Brasil “estará na final da Copa do Mundo de 2026”.
“O (Dorival) Junior, que eu conheço há mais de 20 anos, repete isso no nosso ambiente interno. Justamente por aquilo que ele vê. São 22 anos que ele percorre, muitos deles com sucesso. Agora ele tem a oportunidade de ser técnico da Seleção Brasileira e ter em mãos essa qualidade absurda. Por mais que a gente entenda que ainda é início, são dois anos pela frente. São muitos jogos pela frente. É algo que é possível, sim. Hoje fala-se no Estevão porque o Endrick já deixou de ser tão jovem. As coisas são muito rápidas. Por isso temos que ter a calma. Por isso, comungo com ele que, essa Seleção, vai chegar em ótimas condições em 2026“, contou o dirigente em entrevista ao “SporTV”.
A Copa América pífia não foi suficiente para convencer os dirigentes da CBF e o Sr. Rodrigo Caetano de que o Dorival é um técnico medíocre. O que ele tem a oferecer é isso aí; até quando vão insistir?
Vc vai ver na tv que a culpa é da geração atual, mas eu afirmo que o problema está no técnico
— Marcelo Valente (@marcelovalenterj.bsky.social) Sep 6, 2024 at 23:52
Na sequência, Caetano também projetou o confronto diante do Paraguai, que acontece nesta terça-feira, 10, pelas Eliminatórias para a Copa. Admitindo a dificuldade de enfrentar o time e lembrando do jogo contra a Costa Rica na Copa América, o diretor, ainda assim, acredita ter motivos para acreditar na vitória, aliada a uma boa atuação.
“Será um confronto extremamente difícil (contra o Paraguai). O atual técnico do Paraguai nos impôs muita dificuldade pela Costa Rica. Isso dificultou a nossa campanha na Copa América. Contra o Paraguai, o jogo estava equilibrado até termos desequilíbrios individuais ao nosso favor. Mas creio num equilíbrio no jogo. O resultado (contra o Equador) era importante porque os últimos quatro resultados (nas Eliminatórias) não eram normais. Fomos para um jogo onde era obrigatória a reação dentro de casa. Há uma busca incessante por performance. Mas os jogadores também são seres humanos. É natural que, quando não tem resultado, eles tenham insegurança na tomada de decisão. Não é porque são grandes craques que não sentem. Nossa esperança é que possamos vencer, mas também queremos ter uma evolução a nível de performance“, completou.
A Seleção Brasileira, atualmente, ocupa a quarta posição na tabela das Eliminatórias, oito pontos atrás da Argentina, atual líder. O confronto desta terça-feira, 10, diante do Paraguai, será a oitava rodada do torneio, e a equipe espera poder vencer e voltar a convencer com uma boa atuação para afastar a pressão da torcida.