Rafinha, do São Paulo, quebrou o silêncio em relação ao aspecto psicológico e emocional dos jogadores durante a partida contra o Atlético-MG. Pouco tempo após disputar as quartas da Copa do Brasil, no Morumbis, o capitão e outros companheiros – como Calleri, Michel Araújo, Wellington Rato e Galoppo – foram ao Uruguai para o velório de Juan Izquierdo.
O zagueiro do Nacional faleceu na última terça-feira, 27, após sofrer um mal súbito no estádio do Soberano, quando enfrentava a equipe nas oitavas da Libertadores. De acordo com Rafinha, o jogo contra o Galo deveria ter sido adiado em razão do luto sofrido pelos são-paulinos.
Os jogadores Rafinha, Galoppo, Michel Araújo, Rato e Calleri foram ao Uruguai para o funeral de Juan Izquierdo, zagueiro do Nacional.
Rafinha, capitão do São Paulo, falou com a imprensa uruguaia.pic.twitter.com/X8Zl78ClXh
— Somos São Paulinos (@somosaopaulinos) August 29, 2024
“Pergunta complicada, outras pessoas podem interpretar porque o São Paulo perdeu. Esse momento é o lado pessoal, humano. Não tivemos consulta dessa, ninguém veio perguntar se tinha cabeça e clima para jogar. Os jogos envolvem pessoas que estão preocupadas com outras coisas, nós estamos vendo o lado humano, tenho certeza, se fossem consultar, algumas pessoas iriam falar que não estavam legais para jogar”, cravou.
“Tem que pensar no lado humano, não é fácil depois de uma tragédia ter que voltar a jogar depois de cinco dias. É complicado ter que entrar no campo em que cinco dias atrás o menino estava jogando contra a gente e acabou perdendo a vida. Deixa uma ferida grande em todos nós”, finalizou. O São Paulo volta a campo no final de semana, contra o Fluminense, pelo Brasileirão.