Cerca de uma hora antes do banquete para celebrar os 100 anos do Palmeiras, em um espaço para eventos na zona sul de São Paulo, o clube anunciou o término das negociações com Ronaldinho Gaúcho. As conversas, que pareciam promissoras, foram encerradas devido a desacordos financeiros.
O Palmeiras chegou a depositar R$ 600 na Federação Mineira de Futebol para transferir a documentação do jogador, alimentando expectativas de que o acerto estava próximo. Ronaldinho, livre no mercado após deixar o Atlético-MG, era visto como uma potencial estrela para revigorar o clube.
A proximidade do acerto entre Palmeiras e Ronaldinho Gaúcho
Em 2014, o Palmeiras, que comemorava seu centenário, estava em uma posição delicada no Campeonato Brasileiro, lutando para não ser rebaixado. Além disso, o clube enfrentava dificuldades financeiras, o que tornava a contratação de Ronaldinho um desafio ainda maior.
Paulo Nobre, presidente do Palmeiras na época, juntamente com Maurício Galiotte, seu vice e futuro sucessor, conduziu as negociações diretamente com Assis, irmão e empresário de Ronaldinho. Durante os diálogos, discutiram um contrato que incluía salário fixo e bonificações por metas, além de um possível percentual de bilheteria.
Por que as negociações foram encerradas?
A comunicação do término das negociações surpreendeu muitos no Palmeiras, especialmente porque todas as concessões solicitadas tinham sido atendidas. Por volta das 18h do dia 26 de agosto de 2014, o anúncio do fim das conversas foi feito, frustrando as esperanças dos torcedores.
Galiotte relatou que, pouco antes do banquete do centenário, recebeu informações de que Assis havia perdido o interesse na negociação. Mesmo após uma última tentativa de reaproximação, não foi possível fechar o acordo, levando à comunicação oficial nas redes sociais.
As tentativas frustradas do Palmeiras com Ronaldinho Gaúcho
O episódio de 2014 não foi o primeiro em que o Palmeiras tentou trazer Ronaldinho para o clube. Em 2011, sob a gestão de Luiz Gonzaga Belluzzo, chegou-se a um acordo avançado com o meia, que estava no Milan na época. No entanto, a negociação também não se concretizou, e Ronaldinho acabou indo para o Flamengo.
Mais tarde, no final de 2013, sob a gestão de Paulo Nobre, houve uma nova tentativa que igualmente não resultou em sucesso. Assim, a história do Palmeiras com Ronaldinho Gaúcho tornou-se um conjunto de oportunidades perdidas e decepções para os torcedores esperançosos.
A proposta do Palmeiras
A proposta do Palmeiras para Ronaldinho incluía:
- Salário fixo com bonificações por metas alcançadas;
- Possíveis premiações por desempenho esportivo;
- Participação em percentual de bilheteria.
Esses termos refletiam a crença do clube de que Ronaldinho poderia ser um ativo valioso não apenas em campo, mas também em termos de marketing e vendas de ingressos. A expectativa era alta, especialmente com o depósito de R$ 600 na Federação Mineira de Futebol, que dava sinais de um acerto iminente.
Conclusão da negociação entre Ronaldinho e Palmeiras
Menos de um mês após a negociação frustrada com o Palmeiras, Ronaldinho assinou com o Querétaro, do México. Assis, aliás, sempre ressaltou que não houve um acordo definitivo com o Palmeiras e criticou os clubes por vazarem informações, gerando expectativas entre os torcedores.
O esforço do Palmeiras para contratar Ronaldinho Gaúcho entrou para a história como mais uma tentativa não concretizada, deixando os fãs a imaginar como poderia ter sido a trajetória do craque no centenário do clube.