A oposição do Palmeiras definiu, nesta segunda-feira (26), data de aniversário dos 110 anos do clube, a chapa completa que irá concorrer à eleição para presidente, no final do ano. Esta decisão marca uma movimentação significativa dentro do clube, visto que na última eleição, Leila Pereira não teve concorrente e foi candidata única.
O grupo “Palmeiras Avante”, que uniu diferentes alas contrárias à atual gestão, busca trazer uma nova visão para o futuro do clube. O nome de Savério Orlandi e dos vices compõe a chapa que promete um Palmeiras “mais profissional, transparente e sem dono”.
Savério Orlandi, conselheiro do Palmeiras, é uma figura conhecida no clube. Ele acredita que durante sua liderança, poderá transformar o clube em um modelo de profissionalismo e transparência. A união das diferentes alas opositoras começou no fim do ano passado, um pouco antes da arrancada para a conquista do título brasileiro.
Conquistamos a cidade, o Estado, a América e o mundo. Já fomos Palestra e já fomos Brasil. Representamos a continuidade de uma paixão imortal. Nós somos um: Sociedade Esportiva 𝐏𝐚𝐥𝐦𝐞𝐢𝐫𝐚𝐬! 💚#AvantiPalestra #Palmeiras110Anos pic.twitter.com/imysoDnny4
— SE Palmeiras (@Palmeiras) August 26, 2024
Os principais objetivos do “Palmeiras Avante” são claros e diretos. Eles almejam um clube mais profissional, com uma gestão transparente e sem a figura de um “dono”. Este movimento visa dar voz a diferentes setores da comunidade palmeirense e garantir que o clube funcione de maneira democrática e justa.
Os nomes dos quatro candidatos a vice-presidente ainda estão sendo mantidos em sigilo, mas o grupo promete que são personalidades de peso e com vasta experiência em suas respectivas áreas. A expectativa é que esses nomes sejam revelados nas próximas semanas, aquecendo ainda mais o clima eleitoral dentro do clube.
Por outro lado, Leila Pereira já anunciou que será candidata para um novo mandato, mas ainda não revelou qual será sua chapa para o pleito. Sua liderança atual é vista com bons olhos por uma parte da torcida, mas a falta de concorrência na última eleição gerou críticas sobre a falta de representatividade e alternância de poder.