A Supercopa da Espanha não é mais disputada na Espanha. Desde 2019, a competição que junta os melhores times nas principais competições nacionais na temporada anterior é disputada na Arábia Saudita. No entanto, Gerard Piqué, ex-Barcelona, está sendo investigado por ter oferecido um valor não identificado para levar o torneio para o Oriente Médio. A informação é do ‘Marca’, jornal esportivo espanhol.
A Guarda Civil Espanhola está investigando o ex-jogador, que teve uma movimentação suspeita em uma de suas contas, através da sua empresa ‘Kosmos’, durante as conversas para a mudança de sede do torneio. O objetivo da operação é descobrir se Piqué pagou propina para Luis Rubiales, ex-presidente da Federação Espanhola de Futebol, que está sendo investigado por corrupção.
A Unidade Operacional da Guarda Civil solicitou, em setembro de 2023, a análise dos contratos da Supercopa da Espanha. Assim, estão sendo rastreados os fundos recebidos pela Federação Espanhola pela ‘Kosmos’, além da investigação sobre a conta bancária do Andorra FC, que também pertence a Piqué.
Os agentes espanhóis têm o objetivo de entender quais foram os destinos dos fundos de uma das contas da empresa do ex-jogador, em que teriam sido cobradas “comissões realizadas com sucesso” pela ‘Sela’, empresa pública saudita. Os valores que estão sendo investigados giram na casa dos quatro milhões de euros por ano, cerca de R$ 21,8 milhões na cotação atual.
A investigação destaca que a maioria das saídas vindas da ‘Kosmos’, de Piqué, têm o mesmo destino das transações realizadas pela ‘Sela’, empresa pública saudita.
