Algumas horas depois de a saída do dirigente Alexandre Mattos confirmada pela SAF do Vasco, a diretoria do clube decidiu conceder uma entrevista para explicar o pouco tempo de trabalho colocada ao profissional. Apesar de ter tido menos de 100 dias, o dirigente lidou com a insatisfação da direção e explicação.
“Acho que essa é mais uma prova da autonomia (outros membros da 777 não se pronunciarem). A gente tem a responsabilidade, como diretores, cada um com sua área, eu como CEO tenho responsabilidade no Vasco como um todo. Mas acho que isso prova, mais uma vez, que temos autonomia para trabalhar e que somos cobrados também, todos os dias, por vários assuntos diferentes de cada área. E temos que dar resultado”, explicou Lúcio Barbosa, CEO da SAF do Cruzmaltino.
Além disso, o dirigente vascaíno também comentou a saída de Mattos, que segundo ele, contou com uma quebra de confiança após apenas 100 dias de trabalho. Mesmo assim, Lúcio garantiu que o desgaste foi resolvido eternamente, e não teve nenhuma interferência na demissão do cartola nesta semana.
“Mas não só isso, mas também o principal é que temos que respeitar o Vasco, respeitar a empresa, respeitar o planejamento que traçamos em conjunto. E várias vezes podemos mudar esse planejamento. Cada pessoa que entra contribui um pouco para esse planejamento, porque traz uma peça nova. Mas temos esse planejamento e temos comando. Ninguém pode se achar maior que o Vasco, acho que esse é o principal recado que temos aqui”, completou.
Vale lembrar que o Vasco foi eliminado do Campeonato Carioca, e só terá calendário no início do Brasileirão, no meio do mês de abril. Durante a janela, Mattos contratou 9 nomes, incluindo o zagueiro João Victor, o meia Galdames e o atacante Adson, que custaram um grande dinheiro ao clube.
Tinha que ser demitido mesmo!
Vasco precisando de reforços e o Alexandre Mattos: pic.twitter.com/ZI7zLdFNtW
— Humor Esportivo (@humoresportivo) March 21, 2024