Dois dirigentes foram demitidos pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), nesta quinta-feira, 21. O diretor de Serviços Legais, Pedro González Segura, e o diretor de Recursos Humanos, José Javier Jiménez, estavam sendo acusados de fazer parte de um esquema milionário de corrupção, o esquema incluía contratos irregulares com a Arábia Saudita.
A entidade declarou que o esquema dos executivos causou “danos severos” à imagem do esporte espanhol. Esse impacto na reputação da Espanha no meio do futebol pode prejudicar a candidatura para sediar a Copa do Mundo de 2030.
Guarda Civil espanhola deixa a casa do ex-presidente da RFEF Luis Rubiales, onde executou mandado de busca e apreensão em investigação sobre contratos irregulares. Operação feita também na sede da federação e outras residências.
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— Leonardo Bertozzi (@lbertozzi) March 20, 2024
Na última quarta-feira, 20, a polícia do país realizou uma operação nos escritórios da federação e em um apartamento do ex-presidente, Luis Rubiales. Ao total, sete pessoas foram detidas por envolvimento nas negociações fraudulentas com os sauditas.
Tomás González Cueto, que foi preso, e Ramon Caravaca foram desligados de suas atividades com a RFEF. Ambos faziam parte da GC Legal, para aconselhamento jurídico e não prestaram mais serviços à federação.