Apesar passagem vitoriosa pelo Corinthians, Carlos Tévez não teve tanto tempo para brilhar no futebol brasileiro, mas foi um dos argentinos que mais teve sucesso na Europa na última geração. Atualmente, o ex-jogador escreve um novo capítulo em sua carreira, como treinador do Independiente, mas ele passou por momentos muito difíceis antes de pendurar as chuteiras.
Em entrevista ao programa ‘Clank’, com apresentação de Juan Pablo Varsky, o ex-atacante falou como o ano de 2022 foi pesado e terminou com sua carreira como jogador. “Nesse mesmo ano meu pai ficou doente, primeiro pegou Covid e depois detectaram câncer na garganta. Foi algo muito pesado, ter ele internado e ter que ir jogar. Eu lembro dos jogos, ter que ir brincar com meu velho em estado vegetativo, para logo depois ter que sair e ser o capitão do Boca”, disse Tévez.
Após um período internado, Segundo Raimundo Tévez, pai adotivo do craque argentino, faleceu e complicou ainda mais as coisas para o então jogador do Boca Juniors. “Quando meu velho morreu, eu disse ‘por que mais?’. Eu não aguentava mais. Já não encontrava sentido na minha carreira, em continuar treinando, em acordar cedo para continuar jogando futebol. Então foi aí que decidi parar”, revelou.
O momento foi muito duro para Carlitos, que não conseguiu desfrutar dos bons momentos que viveu na reta final de sua carreira. “Às vezes, quando marcava um gol ou estava jogando bem, no intervalo eu começava a chorar. Meus companheiros sabiam muito bem da situação. Tinha que secar os olhos e sair para o segundo tempo como se nada tivesse acontecido”, contou.
Mesmo com essa relação desgastada com o futebol nos últimos momentos como jogador, Tévez logo voltou aos holofotes, mas como treinador. O argentino revelou que esse não era seu plano, mas se preparou para isso e vem desfrutando da nova função.