Carlos Thomazella, goleiro experiente da Portuguesa, concedeu entrevista exclusiva ao SportBuzz para falar sobre o Paulistão 2024, que tem início no próximo sábado, 20. Há três anos na Lusa, o arqueiro espera um estadual com melhores resultados, revelou bastidores com os novos contratados e falou sobre momento mais difícil de sua carreira. Confira!
Thomazella falou um pouco sobre a preparação da Lusa, que vem para seu segundo ano seguido na elite do futebol paulista. “Está sendo bacana, alguns atletas chegaram recentemente, não se apresentaram junto conosco, que nos apresentamos dia 21 de outubro, já demos início a essa preparação. Todos foram muito bem acolhidos pelo grupo, nós temos um grupo de trabalho muito bom, tanto com os atletas que permaneceram como os que chegaram”, disse o goleiro de 32 anos.
Projetando essa temporada, o arqueiro acredita que a Portuguesa irá fazer uma campanha melhor que o ano passado, quando garantiu a permanência na última rodada. Porém, entende que as condições eram diferentes. “Tivemos um exemplo no ano passado, a gente sabe que é muito complicado quando uma equipe sobe e vai disputar a primeira divisão”, afirmou.
Disputando o “estadual mais competitivo do Brasil”, de acordo com o próprio, Thomazella mira esse Paulistão como uma nova página. “Quando a gente fala de Portuguesa, pela tradição que tem, a história, a gente sempre tem que estar pensando em algo a mais dentro da competição. Esse é o nosso objetivo, estamos trabalhando forte nessa pré-temporada para que seja diferente do Paulistão passado”, projetou.
Iniciando sua quarta temporada defendendo a Portuguesa, Thomazella é um dos jogadores mais emblemáticos do elenco atual. Além disso, o goleiro tem grande identificação com a torcida lusitana, que o acompanhou no momento mais complicado de sua vida, quando seu filho teve um grave problema de saúde, em 2022.
“Sou muito grato a Portuguesa, pois vivi o momento mais difícil da minha vida aqui. Eu tive todo aquele processo, com meu filho doente, passando por um tratamento. Ele sofreu com um problema bem grave, a gente descobriu um câncer raro e ele tinha apenas 3 anos e meio. A gente estava nesse processo, disputando a Segunda Divisão, brigando para subir e foi o momento que eu mais me senti acolhido”, revelou.
Mesmo passando por aperto dentro de casa e pensando em interromper a carreira, Thomazella conta da força que os torcedores o passaram. “Só que a torcida fez faixas dando força para mim, para o meu filho. Todo jogo quando eu entrava em campo, eles cantavam o nome do meu filho. E todo esse carinho, por mensagem e oração foi fundamental para que eu conseguisse me manter forte, focado para buscar esse objetivo. Neste ano, nós conseguimos o acesso, fomos campeões e eu fui o melhor goleiro da competição (Série A2)”, finalizou.
