Não faz muito tempo que o Manchester City disputou uma final de UEFA Champions League. A última vez que isso aconteceu foi na temporada 20/21, quando acabou derrotado para o Chelsea, por 1 a 0, no Estádio do Dragão, em Portugal. Apesar de estreante em finais, o City era apontado como favorito naquela ocasião, mas acabou superado. Já neste ano, a equipe chega muito mais preparada, por já ter a experiência de disputar uma decisão europeia.
De lá para cá o time não mudou muito. O treinador continua o mesmo, Pep Guardiola, que vem fazendo um excelente trabalho à frente do clube e já mudou a equipe de patamar no futebol europeu, conquistando 13 títulos nos últimos sete anos. A conquista da Champions League seria a “cereja do bolo” para coroar o trabalho do técnico catalão.
Agora, dentro das quatro linhas, oito dos 11 titulares que disputaram a final de 20/21 permanecem no time. Aquele plantel era montado com: Ederson; Walker, Stones, Ruben Dias e Zinchenko; Gundogan, Bernardo Silva e Foden; Mahrez, De Bruyne e Sterling. Durante a partida ainda entraram Fernandinho, Gabriel Jesus e Agüero, os três, por sua vez, já deixaram o clube.
O time de hoje conta com sete destes 11 atletas em seu time titular, ou seja, a base do time é a mesma, mas joga em uma formação totalmente diferente e contratou reforços pontuais, que tornam a equipe atual ainda melhor. Começando pela formação, que antes era um 4-3-3, com De Bruyne jogando como um “centroavante” ou “falso 9” e hoje é um 3-2-4-1, com Erling Haaland, o melhor centroavante da atualidade, como referência na frente.
Foden e Mahrez permencem na equipe, mas deram lugar a outros jogadores que estavam no banco naquela ocasião, como Aké (que reveza a vaga de zagueiro com Akanji, que chegou do Borussia Dortmund nesta temporada) e Rodri. Também foram contratados Grealish e Haaland, dois reforços milionários que fazem total diferença no esquema atual.
Somando a experiência de seus jogadores presentes naquela fatídica final, com a qualidade dos novos reforços e a tática excepcional montada por Pep Guardiola, o Manchester City tem a receita perfeita para dar muito trabalho à Inter de Milião nesta sua segunda final europeia e é forte candidato a conquistar a orelhuda pela primeira vez em sua história!