Odair Hellmann, treinador do Santos, desabafou após a eliminação na Copa do Brasil para o Bahia, na última quarta-feira, 31. O Alvinegro terminou empatado com o Tricolor tanto no confronto de ida (0 a 0) quanto no de volta (1 a 1), o que forçou a disputa pela vaga até as cobranças de pênaltis. Assim, o time conduzido por Renato Paiva levou a melhor por 4 a 3.
“A pressão é do futebol, dos resultados. Oscilamos, demos uma retomada após o Paulistão. Temos de acreditar na nossa condição, no Brasileiro e na Sul-Americana. Temos de retomar as vitórias e a evolução do time, o padrão que vínhamos tendo”, pontuou Hellmann. “Amanhã, é trabalhar mais. Vínhamos dando passos nessa reconstrução, agora temos de voltar. São passos doloridos, mas precisam ser dados”.
O técnico ainda completou: “Temos de mostrar que temos a capacidade de retomar, ter confiança no grupo, no trabalho e concentrar naquilo que vínhamos fazendo bem. Vamos buscar os resultados, porque só com isso que vamos conseguir essa regularidade. Todo processo de reconstrução tem momentos de oscilação, de dificuldades. Estamos neste momento”.
Além disso, Odair detalhou o ‘sabor amargo’ do revés sofrido nas penalidades. “É uma eliminação que nos deixa tristes. Viemos para classificar”, explicou o treinador. “O primeiro tempo foi um jogo truncado, um jogo de competição em que encaixamos bem, não deixamos eles terem construção e amplitude. No momento de recuperar a posse, para criar oportunidades, não conseguimos”.
Em relação aos batedores que perderam suas chances (Camacho e Mezenga), Odair foi categórico: “Os batedores foram os melhores. Tínhamos alguns batedores que tinham saído. As substituições deram o volume que o time precisava. Pênalti ninguém quer perder, é uma tristeza, mas faz parte do futebol. Ele (Mezenga) é um batedor, vai fazer, vai perder, talvez já tenha errado outros. Não vamos direcionar nele”.