Afastado do restante do elenco do São Paulo após acusações de violência doméstica, Pedrinho teve as portas abertas para uma possível volta ao América-MG nesta segunda-feira, 13. Quem afirmou isso foi o próprio presidente do clube, que também colocou uma condição imprescindível para acontecer.
“Se for para ajudar o Pedrinho, estamos de portas abertas. Ele é bom menino, mas precisa se tratar, e isso seria obrigatório aqui. Ele precisa entender que o que ele fez é grave, e não se passa borracha. Se ele voltar, será em uma situação especial, eu quero que ele faça tratamento. E que ele seja punido se for o caso, se assim a Justiça entender. Não vamos passar pano, mas não vamos jogá-lo às traças“, falou Marcos Salum ao “Globo Esporte”
Pedrinho chegou ao São Paulo no começo deste ano, depois de passar cerca de dois meses no Lokomotiv Moscou. Antes disso, o meia-atacante se destacou pelo Coelho, onde atuou em 34 partidas e fez oito gols, além de três assistências. Como pertencia ao RB Bragantino, o time mineiro não conseguiu segurá-lo, mesmo com o esforço feito pelo presidente.
“Nós nos dedicamos muito ao Pedrinho. Quando ele chegou ao América, ele estava em um momento difícil da carreira, lidando com a perda de um parente, em depressão. Por mim ele não teria deixado o América, teria seguido aqui, porque estávamos cuidando dele. Nós lutamos muito por ele. Tentamos comprar 50% do passe dele, mas não teve jeito e ele foi vendido para o Lokomotiv. Quando ele não deu certo na Rússia, apareceu o São Paulo. O América tentou repatriá-lo, mas não conseguimos mais uma vez“, completou.

Vale lembrar que o caso se iniciou no começo de fevereiro, quando a ex-namorada do jogador, Amanda Nunes abriu um Boletim de Ocorrência contra Pedrinho por denúncia de agressão. Ainda segundo o portal, ex e atuais companheiros de time afirmaram que ele tem uma personalidade explosiva, tendo sido chamado até de “bomba-relógio”.