O caso Daniel Alves ganhou um elemento fundamental para a acusação do jogador. De acordo com informações divulgadas pelo jornal “La Vanguardia”, nas gravações da boate Sutton, local da cena do possível crime sexual, a defesa da vítima alega a aparição do jogador por meio do reflexo do espelho, mais especIficamente um tênis branco. Enquanto isso, a defesa do lateral trabalha com a possibilidade de isentar esse elemento das imagens.
Segundo a publicação, a acusação vai tentar provar que os tênis são de Daniel Alves e buscará endossar o depoimento da vítima sobre o suposto crime sexual. Enquanto isso, a defesa do atleta vai se apoiar na imagem da boate Sutton para tentar mostrar que o jogador não estava dentro da cabine durante o momento que a vítima entrou no banheiro. Essa situação pode ser determinante para o futuro do atleta.
A acusação diz que Daniel Alves teria forçado a vítima a entrar no banheiro e no local ele teria realizado todo o ato de maneira violenta e sem camisinha. Já a defesa do jogador alega que a vítima foi até o local por vontade própria. Mesmo assim, os representantes da mulher de 23 anos querem usar a aparição do tênis branco para dizer que o lateral segurou a porta para que a vítima entrasse no banheiro.
Mesmo assim, a defesa de Daniel Alves acredita que vai convencer os responsáveis pelo julgamento de que o tênis não era do jogador e que não existia qualquer situação de medo ou dominação na situação. O jornal “La Vanguardia” ainda deixou claro que a acusação vai utilizar do medo da vítima em ser espancada do lado de fora da boate Sutton para alegar a sua entrada no banheiro com o atleta.
Vale destacar que a publicação ainda informa que a acusação irá utilizar das imagens da boate Sutton para dar ainda mais força para o que a vítima relatou em seu depoimento. Enquanto isso, a defesa de Daniel Alves utilizará todo o material para tentar demonstrar algumas inconsistências nas declarações da vítima sobre o caso que ocorreu no último dia 30 de dezembro.