A princípio, o Maracanã segue sendo a prioridade do Flamengo. Porém, Rodolfo Landim, presidente do clube, segue com o plano de construir o estádio próprio. “Nenhum presidente desse clube pode pensar pequeno”, diz o dirigente de forma constante, mantendo o sonho de todo flamenguista vivo.
O projeto, porém, ainda está em estágio inicial, muito por conta da inviabilidade financeira. Segundo o presidente, o custo total gira em torno de R$ 2 bilhões. Entre os terrenos disponíveis, já existe a preferência de construir no antigo Gasômetro, na região central do Rio de Janeiro, mas ainda sem a viabilização completa do local, que pertence a Caixa Econômica.
Como inspiração, Rodolfo Landim citou o estádio do Borussia Dortmund, o Signal Iduna Park, que tem a famosa “muralha amarela”, que é comumente conhecida como o coração da torcida. “Lá tem a muralha amarela, o torcedor fica em cima. O estádio tem que ser grande. Não podemos pensar pequeno. O terreno foi encontrado, mas é um problema porque não é nosso”, afirmou.
Mesmo com alto custo para o feito, o clube já está monitorando e mapeando os recursos para colocar o plano em ação. A criação de um banco digital, o Nação BRB Fla, e a criação da liga são exemplos de fontes de verbas. Além disso, o Naming Rights do estádio também é visto com bons olhos pelo Flamengo.
Vale ressaltar que, recentemente, o Flamengo conseguiu encerrar a disputa milionária com o Banco Central e retirou a penhora de apartamentos. Sendo assim, além de se livrar da dívida de 135 milhões de reais, a ideia é vender os imóveis para evitar outros problemas desse cunho.
