A Espanha massacrou a seleção da Costa Rica na primeira rodada do grupo E e assumiu a liderança da chave após uma atuação de gala da equipe comandada por Luis Enrique. Aos 10 minutos do segundo tempo, o placar já marcava 4 a 0 para os espanhóis, que ainda ampliariam nos minutos finais, anotando sete gols ao longo dos 90 minutos e mostrando a força do time, mesmo contra um adversário mais fraco.
O domínio espanhol foi tão grande, que atingiu números históricos na história das Copas do Mundo. Com 81,3% de posse de bola após o apito final do árbitro, a Espanha produziu o maior índice no quesito em 56 anos, sendo visto pela última vez um controle tão grande de uma seleção sobre a outra apenas na Copa de 1966, realizada na Inglaterra.
O número de passes trocados também chamou atenção, pois a Espanha realizou 976 passes completos na partida contra a Costa Rica, algo que é muito raro de acontecer em uma Copa do Mundo devido ao nivelamento das seleções. Entretanto o nível de entrosamento e a familiaridade dos jogadores com o estilo de jogo adotado por Luis Enrique, ‘La Furia’ foi totalmente dominante no duelo.
A Costa Rica não conseguiu criar chances de gol em momento algum da partida, terminando o jogo com nenhuma finalização, não dando trabalho para o goleiro espanhol Unai Simón, que apenas participou do jogo com os pés, quando a Espanha tinha a posse, passando a bola 28 vezes.
Com um domínio absoluto do início ao fim, a Espanha mostra que mesmo com um grupo de jogadores com uma média de idade muito baixa, é uma das favoritas para ser campeã da Copa do Mundo de 2022.