Nesta terça-feira, 22, a Dinamarca se posicionou na Copa do Mundo diante de sua estreia no torneio, contra a Tunísia. Em seu uniforme, a seleção europeia deixou o escudo da federação praticamente invisível, de maneira proposital. A fabricante explicou o motivo do design monocromático e o seu simbolismo com as questões do Catar.
“[A camisa] Carrega uma mensagem”, ressaltou a fornecedora Hummel. “Não queremos ser visíveis durante um torneio que custou a vida de milhares de pessoas. Apoiamos a seleção dinamarquesa o tempo todo, mas isso não é o mesmo que apoiar o Catar como país anfitrião”. Além disso, o capitão Christian Eriksen utilizou uma braçadeira contra a discriminação.
A FIFA, no entanto, exigiu que seleção da Dinamarca tivesse pelo menos uma configuração no design do uniforme que a identificasse em campo. Dessa maneira, a bandeira do país ficou estampada no centro da vestimenta. A nação também havia pedido para que os jogadores treinassem com uma camisa que ostentasse o escrito: “direitos humanos para todos”, mas a ideia foi vetada pela entidade.
O chefe da Federação Dinamarquesa de Futebol, Jakob Jensen, ressaltou à agência “Reuters” o efeito provocado pelas ações da equipe no âmbito social. “Acho que conseguimos causar impacto no Catar. Isso foi feito por muitos atores, não apenas pelas associações, mas também por organizações e governos internacionais”, disse.
DINAMARCA EM CAMPO!
No final da manhã desta terça-feira, 22, a Dinamarca entrou em campo para fazer sua estreia na Copa do Mundo. Na abertura do grupo D, a seleção encarou a Tunísia e encontrou dificuldades. Mesmo com o favoritismo, os europeus tiveram gol anulado e ficaram apenas no empate em zero a zero. Resultado frustrante para a ‘Dinamáquina’!