O jogador do Brooklyn Nets, Kyrie Irving, concedeu entrevista coletiva no evento de apresentação da equipe para a temporada e já conseguiu iniciar com polêmica. O atleta afirmou que perdeu um contrato de renovação por mais quatro anos que lhe ofereciam 100 milhões de dólares (cerca de R$ 537 milhões), por escolher não se vacinar contra a Covid-19.
“Desisti de quatro anos, 100 e poucos milhões de dólares ao decidir não me vacinar e essa foi minha escolha. (Consiga este) contrato, seja vacinado ou não vacinado e há um nível de incerteza sobre seu futuro, se você estará nesta Liga, se estará neste time, então tive que lidar com isso. Aquela circunstância da vida real de perder meu emprego por esta decisão“, afirmou o armador.
Além disso, Irving afirmou se sentir pressionado pelo clube para tomar uma decisão de seguir jogando com a mesma camisa, ou se despedir. Em resposta, o gerente geral da franquia falou que não se trata de pressão, mas sim de “ter pessoas confiáveis por perto”. O contrato do jogador acaba no fim desta próxima temporada.
“Nós deveríamos ter tudo planejado antes do período de treinos no ano passado. E isso simplesmente não aconteceu por causa do meu status de não vacinado. Então, eu entendi o ponto deles e tive que viver com isso. Foi uma pílula difícil de engolir, honestamente. Senti que fui forçado a um ultimato de ter ou não um contrato, se posso ou não estar na equipe (com base) se fui ou não vacinado. Como se eles dissessem “tome essa decisão“, finalizou o atleta.
Vale lembrar que Irving foi afetado em relação ao número de partidas disputadas na última temporada por causa de sua decisão. Havia um decreto no estado de Nova York, sede do Nets, que impedia jogadores não vacinados a atuar em jogos no estado, o que fazia com que o camisa 11 jogasse apenas jogos fora de casa, até a queda desta ordem.