Mauricio Pochettino abriu o jogo sobre o PSG e também a forma como se deu a sua despedida do clube após um trabalho de 18 meses. No início desta temporada, o técnico foi demitido e deu lugar para Christophe Galtier. Mesmo com a saída pelas portas do fundo, o argentino contou que não guarda sentimentos ruins do Paris Saint-Germain e que o seu trabalho não foi ruim.
Em entrevista para a “Infobae”, Pochettino contou que aceitou as circunstâncias que viveu no PSG. O treinador revelou que a demora para acertar a sua saída do clube acabou o deixando sem trabalho neste começo de temporada. Mesmo assim, o técnico fez questão de dizer que está adaptado aos novos obstáculos na sua carreira e vai aproveitar o momento para refletir o que aconteceu no seu trabalho durante a passagem pela França.
“Estou tranquilo, aceito as circunstâncias que tivemos que viver. Tudo terminou muito tarde, e é claro que está difícil no momento porque todos os projetos estão fechados. Eu me adapto às novas circunstâncias e sempre tenho em mente progredir e, acima de tudo, analisar tudo o que aconteceu nos últimos 18 meses no Paris Saint-Germain e, como sempre dizemos, a experiência deve ser usada para progredir“, afirmou.
Pochettino contou que não viu o seu trabalho como negativo e no PSG e valorizou os títulos: “Penso que foi muito positivo, garantiu, tendo em conta os 18 meses que passou em Paris. Em termos esportivos, conquistamos a Copa, a Supercopa e o Campeonato em um ano e meio, mas é claro que o projeto do PSG é ganhar a Liga dos Campeões e não ganhá-la sempre pode ser considerado um fracasso“.
“De qualquer forma, é um fracasso de cinquenta anos, não só da última temporada, porque o PSG, principalmente nos últimos dez, onze anos, com a chegada dos novos donos, tem o objetivo de conquistar a Liga dos Campeões e acho que será alcançado porque os recursos estão lá. Mas às vezes no futebol há fatores que não podem ser controlados”, completou Pochettino sobre o trabalho que fez no PSG.