O lateral-esquerdo Guilherme Santos é um dos integrantes do elenco da Ponte Preta em 2022. Na atual temporada, a Macaca disputa a Série B do Campeonato Brasileiro e briga pelo acesso à elite do futebol nacional no próximo ano. Em entrevista exclusiva ao SportBuzz, o jogador de 34 anos falou da projeção com a equipe na competição.
“A expectativa é o acesso. O time, comissão técnica e torcedores pensam somente nisso. Todos os dias estar de volta para a elite é o que mais importa para nós e vamos atrás desse objetivo”, disse o lateral, que soma passagens por Vasco, Atlético-MG, Santos, Bahia, Fluminense, Fortaleza e Botafogo no cenário nacional.
Canal – SportBuzz:
“Quero fechar o ano com acesso pela Ponte. É o nosso único objetivo. Falando de uma forma individual, quero estar no mesmo físico que me encontro hoje, ou seja, muito bem, para continue jogando por muitos anos ainda”, reforçou em outro trecho.
Questionado sobre qual time gostaria de ter tido uma passagem diferente, o lateral apontou o Cruzmaltino, clube em que foi projetado profissionalmente. “É um clube onde iniciei minha carreira e tenho um carinho a mais por eles. Lá pude atuar em quase 30 partidas e estar em campo no milésimo gol do Romário em São Januário. No Vasco eu gostaria de retornar um dia”, revelou.
Próximo compromisso da Ponte Preta
Após a vitória por 1 a 0 sobre o CRB, a Ponte Preta volta a campo na próxima quarta-feira, 27, às 21h30 (horário de Brasília), para o duelo contra o Vasco, em São Januário, pela quarta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Com quatro pontos somados até aqui, a Macaca ocupa a 11ª colocação da tabela de classificação.
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Outras respostas
Como é o clima para o derby de Campinas, contra o Guarani?: “Eu não cheguei a jogar contra o Guarani pela Ponte, mas realmente o clima na cidade muda no dia do jogo. É muito diferente de vários clássicos que já joguei. A cidade aqui para! É praticamente uma final a parte.”
Com vasta experiencia em grandes times do futebol nacional, você diria que está realizado com a carreira?: “Sou muito grato a tudo que tive até hoje no futebol, mas falar que estou realizado ainda não. Isso porque ainda tenho alguns objetivos e metas pessoais que guardo a sete chaves. Falta pouco, mas ainda não realizei tudo o que gostaria no futebol.”
Qual foi o momento mais marcante da carreira até aqui?: “Vários momentos foram marcantes, mas tem um que jamais vou esquecer foi quando tive a função de marcar o Messi. Como atuei na Li Liga pelo Almería, tive essa oportunidade no início da carreira. Foi algo mágico e inesquecível.”
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Como foi sua passagem pelo Botafogo?: “Eu avalio como boa. Foram quase 40 partidas, trabalhei com pessoas ótimas. Não tive nenhum problema também. O mais importante nos clubes que passo é deixar sempre as portas abertas, respeito e zero problema. No Botafogo não foi diferente.”
Como foi sua experiência no futebol internacional?: “Seria muito injusto de falar que fui no momento errado. Eu tinha que ir, fui feliz e não me arrependo. Porém, falando hoje e se tivesse a escolha, iria um pouco depois porque estaria mais maduro. Mas foi muito aprendizado de ter morado na Espanha. Mais para frente joguei no Chipre e Japão, já foram duas situações bem diferentes. Consegui entender e separar algumas coisas que aconteciam.”