No último domingo, 17, o Flamengo teve a oportunidade de diminuir a diferença de pontos para o Atlético-MG, líder do Brasileirão, mas acabou ficando no 0 a 0 contra o Cuiabá. O time carioca teve dificuldades para criar as melhores oportunidades, esbarrou numa defesa bem postada e Renato Gaúcho viu Gabigol, Michael e o restante do setor ofensivo ter uma fraca atuação.
No entanto, o treinador, em entrevista coletiva, destacou um lance que poderia ter sido fundamental para o placar final do confronto. O treinador do Flamengo analisou uma cotovelada em Vitinho, na qual o VAR acabou optando por deixar a partida seguir, porém a decisão não foi das melhores, pelo menos foi o que disse Renato Gaúcho.
“Fica difícil. Eu venho falando há muito tempo que o VAR apita os jogos. Não é no jogo de hoje. Eu converso com os árbitros. Em lance duvidoso na área, não é o árbitro do VAR que decide se é pênalti ou não é pênalti. Ele tem que chamar o árbitro do jogo. Eu estava no vestiário vendo o lance do Vitinho. Eu não costumo falar de arbitragem, porque empatamos e vão falar que o Renato está falando da arbitragem“, afirmou.
Lembrando que o lance ocorreu no final da partida e, se fosse marcada uma falta, seria uma penalidade para o Flamengo: “Então, deixo para os especialistas mostrarem o lance e comentarem a cotovelada que o Vitinho tomou no fim do jogo. Se é um lance fora da área, o jogador é expulso. Eu já vi vários jogos que por menos o jogador é expulso. E tem que ser expulso“.
Além de comentar sobre a polêmica envolvendo o VAR, Renato Gaúcho também fez uma revelação sobre Gabigol. De acordo com o técnico do Flamengo, o atacante passou mal no vestiário e, por muito pouco, não entrou em campo diante do Cuiabá na última rodada do Brasileirão.
“O Gabigol quase que nem entra em campo. Ele passou mal no vestiário e no intervalo. Tomou remédio antes do jogo. Tomou remédio no intervalo. Eu perguntei para ele se tinha condições, se estava passando mal. Pedi para voltar mais alguns minutos no segundo e caso não desse, eu ia ter que tirar. Ele passando mal do estômago, deixar ele em campo não estando bem, coloquei um homem de área. Deixei ele o máximo no campo. Mas chegou um momento que tive que tirar“, finalizou.