Os números do Cruzeiro não param de subir. Não os números de pontos e nem as cifras do clube, mas sim o número de ações judiciais movidas na Justiça contra a Raposa, que agora já ultrapassaram os 200 processos.
Nesta semana, o clube mineiro foi processado outras quatro vezes por ex-funcionários, acumulando um total de 202 ações judiciais contra o clube, a maioria delas, principalmente, na Justiça do Trabalho.
E os dois nomes mais recentes a acionarem a Justiça cobrando dinheiro do Cruzeiro foram o do técnico Rogério Ceni e do auxiliar Charles Hembert. A dupla, que trabalhou no clube durante menos de dois meses, em 2019, ano do rebaixamento do time, acionou a Raposa na Justiça do Trabalho para cobrar o que o clube deve a eles.
Rogério Ceni tem uma audiência de conciliação marcada para o dia 30 de setembro, que ocorrerá na 15ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. Já a de Hembert será no dia 14 de outubro, na mesma vara de Ceni.
Em 2020, Rogério havia revelado que, durante o tempo em que treinou o Cruzeiro, o comandante não teria recebido nada. Assim, o clube procurou o treinador para quitar o débito, o que não deve ter sido feito, já que, meses depois, o mesmo optou por buscar seus direitos na Justiça.