A partida entre Cerro Porteño e Fluminense foi movimentada e repleta de polêmica. Isso porque, a arbitragem do confronto e também o VAR acabaram errando e anulando um gol legal de Boselli quando o jogo ainda estava 0 a 0. Após o jogo, o treinador do time paraguaio e o atacante argentino dispararam contra as decisões do árbitro no embate válido pela Libertadores.
Começando por Arce, o técnico do Cerro Porteño deixou clara a sua insatisfação com o trio de arbitragem e o VAR. O comandante paraguaio fez acusações sérias contra os árbitros e afirmou que sua equipe foi roubada no estádio La Olla.
“Creio que foi um erro muito óbvio, muito grande, muito evidente. Deixa eu ver o que mais posso dizer para não sair… É impossível que não tenham se dado conta, ao menos o que estava fazendo o VAR lá de cima. Também o bandeira, que não seguiu o protocolo de esperar até o final, levantou muito rápido. Mas não acho que é uma desculpa. Se investe tanto, todos são convidados para seminários. Sinceramente, nos roubaram à mão armada em nossa própria casa“, explicou.
Ele ainda seguiu: “Cinco, sete, oito profissionais pagos para isso e não puderam perceber. Podemos entender com o que se passa em campo, mas com os que estão tranquilos, à distância, em teoria têm oito, nove, dez câmeras. Nós em tempo real tivemos a imagem, como mostramos aos árbitros, e eles não puderam determinar essa situação“.
“Evidente que de alguma maneira afetou mais ou menos, poderia ter mudado a forma de encarar o segundo tempo. Agora já foi. O que podemos fazer? Pedir a suspensão da partida? Reclamar contra a arbitragem? Já nos meteram a mão aqui (Campeonato Paraguaio), agora nos metem a mão em um campeonato internacional”, finalizou.
“Boselli foi outro que disparou contra o VAR e as decisões do árbitro durantes os 90 minutos e, principalmente, no lance que poderia ter mudado o rumo do confronto: Chegamos ao vestiário e soubemos que tivemos um gol válido, e tendo VAR. Quando não tem, tanto o árbitro quanto nós jogadores nos equivocamos dentro de campo, é normal“, contou.
“Mas uma pessoa sentada com uma televisão, com todo o tempo do mundo, não se admite um erro assim. Creio que não é justificativa, mas obviamente foi um golpe de ânimo porque voltamos para o segundo tempo sabendo que o que passou na partida não foi justo“, seguiu. Boselli ainda criticou o bandeirinha que errou o protocolo do VAR.
“O arbitro de linha tem que esperar para levantar a bandeira. Eu não tinha chutado ainda, e ele já tinha a bandeira levantada. Me chama a atenção pelo menos, mas depois disso a responsabilidade não é mais do árbitro, passa pelo VAR. Tem que ser responsabilizado porque isso muda a partida“, completou.