Horas depois do sorteio, o “Diário Olé”, que é um dos principais jornais esportivos da Argentina, publicou uma reportagem, na internet, tendo Hulk como tema central, e o título: “Hulk: o super-herói que pode ser vilão para o Boca”.
No texto, assinado por Sergio Maffei, é contada a trajetória do atacante, a origem do apelido, e destacada a grande fase que o camisa 7 atleticano vive.
“Hoje, aos 34 anos, não só é destaque do Atlético, o rival do Boca nas oitavas da Libertadores, como continua exibindo aquela força e explosão que fazem parte da sua marca registrada. Ele é um dos artilheiros da Copa Libertadores”, escreveu o “Diário Olé” sobre Hulk.
Além disso, a reportagem ainda cita a passagem não tão vitoriosa de Hulk pela seleção; os ótimos números do jogador na Rússia, em Portugal, na China e no Japão; o fato de ele perder até 5 kg por jogo;
além do desentendimento que o jogador teve com o técnico
Cuca.
“Eles fizeram as pazes, e hoje a convivência melhorou, a ponto de Hulk pagar com gols: tem seis na Libertadores (nove em 18 jogos no total)”, publicou o “Diário Olé”.
Primeira Libertadores
Esta é a primeira vez em sua carreira que Hulk vai disputar uma Libertadores. No início do mês de maio, em entrevista ao podcast oficial da Conmebol, o jogador do Atlético falou sobre a experiência de disputar o principal torneio entre clubes do continente.
“Era sim um sonho, objetivo jogar a Libertadores. Já havia disputado a Liga dos Campeões, campeonato mais importante para os clubes da Europa, e a Champions da Ásia. Libertadores era um sonho, desejo. Pesou para voltar ao Brasil. E vejo a mesma grandeza, comparando com a Liga dos Campeões. Estão os melhores times da América. Buscar a Libertadores é um sonho. Sabemos que não há jogo fácil. Só de jogar é um sonho, e espero ter grande sucesso nesta Libertadores”, contou.
No entanto, o sucesso de Hulk depende de superar o Boca Juniors. Na mesma entrevista, o atacante já torcia por este duelo, mas esperava que ele acontecesse em uma fase mais avançada da competição, e com arquibancadas cheias.
“Eu queria jogar na Bombonera lotada. Já pensou aí, semifinal, nós e Boca, lá cheio? A gente ganhando e classificando para a final. Estádio histórico. Eu conheci quando estava na Seleção, pelas eliminatórias. O jogo não foi lá, mas conheci o estádio”, finalizou.