Após ser eliminado da disputa do Campeonato Carioca, o Botafogo vive mais um momento de recuperação nos últimos anos. Pensando na disputa da Série B, a equipe de Marcelo Chamusca tenta esquecer as frustrações recentes para alcançar os objetivos na temporada.
Por conta do momento complicado, o dirigente Eduardo Freeland decidiu conversar com os torcedores e explicar a visão da diretoria sobre o desempenho do Botafogo e o trabalho realizado por Marcelo Chamusca.
“O rendimento da equipe não é adequado e está havendo cobrança interna. Nós nos cobramos muito. A cada jogo, discutimos muito a performance coletiva e individual da equipe. É preciso uma análise mais complexa. Só tivemos duas semanas cheias para treinar nesses mais de 50 dias de trabalho. Ainda estaríamos em final de pré-temporada, mas já temos jogos oficiais e precisamos de evolução”, explicou Freeland à Botafogo TV.
“O Chamusca tem uma entrega muito grande no dia a dia. A gente vê qualidade no trabalho quando se tem tempo para treinar no campo. Os jogadores que estão chegando precisam de tempo de adaptação, condicionamento físico. Os atletas não tiveram pausa e outros estavam inativos há algum tempo. Eles não se conhecem. É natural que tenha esse entendimento aos poucos”, completou.
Ao analisar a possível chegada de reforços, Eduardo Freeland afirmou que o Botafogo não pode nem pensar em realizar loucuras no mercado. Segundo ele, a responsabilidade financeira deve salvar o futuro do clube.
“O Botafogo não pode se dar ao luxo de fazer loucuras. Precisamos ser responsáveis financeiramente, porque isso vai dar longevidade ao Botafogo. Estamos em um processo muito denso de corte de custos, de uma grande revisão orçamentária. Todos os esforços estão sendo feitos. Nos últimos dois meses, reduzimos em R$ 1,5 milhão mensal a folha de atletas, que terá mais cortes. Isso traz um fôlego financeiro para que os reforços possam vir”, concluiu.