Os campeonatos de futebol nos Estados Unidos vem crescendo de maneira meteórica.
Desde a injeção de dinheiro e o desenvolvimento da MLS, ainda na década de 90, as ligas passaram por grandes reformulações e hoje são considerados um “oasis” na América do Sul, atraindo grandes estrelas.
Porém, o futebol estadunidense não se restringe apenas a MLS. Existem outras ligas profissionais e competitivas, como é a USL Championship, considerada uma espécie de 2ª divisão, onde atuam vários brasileiros.
Entre eles o carioca Rafael Mentzingen, do Memphis 901. Ele falou com exclusividade com o SportBuzz e falou sobre a carreira e o desenvolvimento do futebol no país.
Primeiro, ele falou sobre o retrato do esporte por lá e quais seriam os próximos passos para a evolução das ligas: “O futebol hoje no EUA é bem mais que a MLS. Existem várias ligas como a USL, a qual eu jogo e funciona como uma 2ª divisão. Todas as ligas são consideradas profissionais e jogam durante todo o ano. O próximo passo seria mesmo é começar a ter promoção e rebaixamento para aumentar a competitividade“.
Além disso, o principal assunto que rondou o esporte por lá foi a famosa “bolha da Disney”, feita para a NBA e para a MLS, que foram realizadas no complexo da Disney, em Orlando.
Na USL, ele contou quais foram as medidas adotadas: “O sistema da bolha foi invador e complicado ao mesmo tempo por ser algo que nunca foi feito antes. Algumas ligas optaram por fazer (a bolha) e outras não, como a MLB e a nossa, jogando em casa mesmo. As adaptações foram tanto na questão de manter os atletas motivados e ocupados, além de testar todos os dias“.
Outro assunto foi sobre as categorias de base por lá. Considerado um ponto importante para que o esporte possa se desnvolver. Rafael contou em que status está esse projeto e comparou com o Brasil: “A categoria de base nos EUA está crescendo bastante, ainda não é como no Brasil e está longe disso, mas agora eles lançaram a USL Academy e acho que vai mudar bastante isso e já está dando alguns resultados, vendo jogadores jovens na MLS, na USL e é bastante bacana no processo de evolução do futebol por aqui“.
Rafael, que tem 24 anos, chegou ao país norte-americano aos 18 anos e contou os motivos que o fizeram escolher a se aventurar nesse mercado que, há anos atrás, era considerado alternativo: “Meu entuito sempre foi jogar futebol. Cheguei no EUA bem novo, com 18 anos, após passagens por Volta Redonda, Resende e Vasco. Era uma oportunidade diferente, queria focar mais e no Brasil era um pouco mais difícil e aqui deu certo, graças a Deus“.
Por fim, ele analisou o movimento que tem levado jogadores, tanto brasileiros quanto europeus, a irem jogar no país: “Hoje eu vejo o futebol dos Estados Unidos bem diversificado, com jogadores de todos os lugares do mundo, principalmente pelo dinheiro e pelo sonho de morar nos EUA. Acho que só tem a melhorar e as ligas só têm a crescer“.
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