Na última segunda-feira, 10, a Polícia Civil de Minas Gerais encerrou o inquérito que investigava as irregularidades praticadas durante a gestão de Wagner Pires de Sá, Itair Machado e outros dirigentes do Cruzeiro.
Com a finalização das investigações, os ex-dirigentes foram indiciados e agora, delegados do Departamento de Investigação de Fraudes da PCMG detalharam as irregularidades e os crimes nos quais os indiciados vão responder, em caso de denúncia do MPMG.
As autoridades identificaram a prática de rachadinha entre empresários e ex-dirigentes do Cruzeiro.
Na coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 11, os delegados Gustavo Xavier e Domiciano Monteiro conduziram as explicações das investigações.
As explanações foram divididas em tópicos: Contrato de empréstimo entre Cristiano Richard e Cruzeiro; Contrato de venda do lateral Mayke; Contrato de trabalho com o jogador Bruno Silva; Contrato de renovação do goleiro Fábio; Pagamento retroativos para ex-dirigente e Utilização de verbas do clube para pagar serviços pessoais de advocacia.
O Ministério Público já tem o relatório da investigação nomeada como Primeiro Tempo em mãos e irá analisar.
Ao fim, o órgão pode propor denúncia dos envolvidos pelos crimes de falsificação de documentos, falsificação ideológica, apropriação indébita, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
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