Quando o caso de uso de documentação falsificada de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis veio à tona, o nome da empresária responsável por levar o ex-jogador ao Paraguai passou a ser investigado.
A partir daí, a Justiça paraguaia expediu um mandado de prisão contra Dalia López em 7 de março, e desde então ela é considerada foragida. Porém, nesta quinta-feira, 16, a empresária recorreu para poder responder à acusação de falsificação de documentos públicos em liberdade.
De acordo com o site ESPN, fontes do judiciário ouvidas pela imprensa local afirmam que a defesa apresentou na tarde de hoje, um habeas corpus genérico ao juiz penal Rolando Duarte.
Em meio a essa situação, Dalia desabafou sobre o motivo pelo qual fez esse pedido.
“Entrei com a ação porque estou em perigo iminente de ser privada da minha liberdade física”, alegou a empresária, de acordo com o texto do documento judicial.
Entenda os desdobramentos do caso
Dalia era a presidente da fundação beneficente pela qual Ronaldinho Gaúcho iria emprestar sua imagem no momento em que chegou ao Paraguai.
Depois de tudo que aconteceu com o ex-jogador, a empresária não compareceu aos tribunais em nenhuma das vezes em que foi intimada a depor. Por conta disso, foi declarada foragida, o que foi reiterado há dois dias pelo Ministério Público para a Polícia Nacional.
Ronaldinho Gaúcho e Assis foram detidos por portar passaportes paraguaios com conteúdo falsificado no dia 5 de março e a partir dessa data, ninguém sabe sobre o paradeiro de Dalia.
Depois de alguns dias na cadeia, ambos pagaram fiança e agora cumprem prisão domiciliar em um hotel em Assunção, não podendo ainda deixar o país para retornar ao Brasil.