José Maria Marin teve um pedido de liberdade aceito pela Justiça dos Estados Unidos. Tendo em vista a atual pandemia do coronavírus, a defesa do ex-presidente da CBF solicitou que o senhor, que já tem 87 anos, pudesse seguir sua vida em liberdade, evitando que corresse maiores riscos de saúde.
Em argumentação, os responsáveis por representarem Marin nos tribunais disseram que o ex-dirigente estava com problemas de saúde e poderia ficar em uma situação ainda mais arriscada, caso terminasse contaminado pelo COVID-19.
Atualmente, na penitenciária de segurança máxima de Allenwood, no estado da Pensilvânia, nos EUA, o brasileiro deve passar os últimos dias, afinal, a previsão é que deixe o complexo em breve.
Ele foi condenado a 41 meses de detenção por causa da participação no esquema de suborno envolvendo direitos comerciais dos torneios sul-americanos, como Libertadores e Copa América. A previsão para que cumprisse sua pena, na totalidade, era que deixasse o presídio em maio de 2021, tendo mais um ano e alguns meses de reclusão.
A juíza Pamela Chen citou no despacho que se trata de uma pessoa com “idade avançada, saúde significativamente deteriorada, risco elevado de consequências devido à pandemia do covid-19 e o status não violento”.
Marin foi preso em maio de 2015, na Suíça, quando estava em Zurique para o Congresso da Fifa. Na ocasião, ele ja tinha passado a presidência da CBF para Marco Polo Del Nero e ocupava uma das cadeiras de vice-presidente da entidade.
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