A vida de poucos jogadores de futebol costuma durar tanto tempo dentro de um mesmo clube. Normalmente, as passagens são muito rápidas e sem nenhuma identificação com os torcedores. Mas esse não é o caso de Vanderlei, do Grêmio.
Ídolo do Coritiba e do Santos, o goleiro decidiu encarar novo desafio na carreira aos 35 anos de idade. Agora, defende as cores do Tricolor gaúcho e espera começar sua trajetória da melhor maneira: Conquistando títulos. E a primeira chance disso acontecer será neste final de semana, já que o clube encara o Caxias na final do primeiro turno do Gaúchão.
“A expectativa é muito boa. Pouco tempo e já disputar uma final importante. Sabemos como é difícil. Passamos pelo Inter, agora tem o Caxias, que não chegou à toa na final. Até porque venceram a gente na estreia e mostraram suas qualidades. A preparação tem sido a melhor. Renato tem conversado com a gente, os erros que precisamos corrigir, os pontos fortes e fracos do Caxias. A preparação vai ser a melhor, temos tudo para fazer uma grande partida, respeitando a equipe do Caxias, mas em busca do nosso objetivo que é o título”, analisou Vanderlei em entrevista para o site Globo Esporte.
Questionado sobre o período de adaptação no clube, Vanderlei ressaltou a importância da presença de David Braz e Victor Ferraz. Os atletas atuaram juntos no Santos e nutrem grande amizade fora dos gramados.
“São amigos. É importante. O Ferraz é o terceiro clube que jogamos juntos, tínhamos jogado no Coritiba e no Santos, e o Braz só no Santos. Agora estamos no Grêmio. São meus amigos pessoais, as nossas famílias se dão bem. Ajuda no dia a dia. A resenha flui mais fácil. Fora que o ambiente aqui é muito bom. Fui bem recebido, não só pelos jogadores como funcionários, comissão técnica, diretoria. O entrosamento é fácil e bem tranquilo”, falou.
Como não poderia ser diferente, o assunto Sampaoli também foi tema da conversa com o arqueiro. Logo após a chegada do argentino, o ídolo santista foi sacado e passou boa parte do ano de 2019 no banco de reservas.
“É sempre complicado porque você tem uma história e uma sequência de jogos. Mas futebol tem dessas. Não temos muito o que fazer. Às vezes não concordamos, mas temos que respeitar. O trabalho continua. Quando a gente assina um contrato não quer dizer que a gente vai ser reserva ou titular. Espero sempre ajudar. Foi o que procurei fazer, independente de jogar ou não, sempre treinar no meu melhor, ajudando o Éverson. A vida segue. Foi um ano de aprendizado, um ano difícil, mas mais uma experiência. É passado. É deixar o Sampaoli seguir a vida dele e eu seguir a minha. Estou feliz aqui no Grêmio. Quero procurar fazer a minha história aqui”, ponderou o atleta de 35 anos.
Um dos motivos para a ida de Vanderlei ao banco de reservas foi a “dificuldade” que o jogador teria para sair jogando com os pés, necessidade básica para o estilo de jogo implantado por Sampaoli. Vanderlei comentou este fato e não concordou com a decisão do ex-treinador santista.
“É complicado falar. Nem foi tanto isso, foi mais uma desculpa que ele (Sampaoli) deu na época. Em números, se você pegar, não tem nada a ver a história. Foi opção pessoal. Eu nem gosto muito de ficar falando desse assunto, é até difícil falar de um treinador que já saiu. Tudo o que tinha que falar, eu falei para ele. Procuro enterrar isso. Respeitei naquele momento. Só não concordei, mas respeitei. A vida é assim. Vão chegar treinadores com outras opiniões e preferências”, finalizou.
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