Parece que o clima está bem hostil nos arredores da seleção alemã de futebol. Após uma crescente impressionante, os campeões do mundo estão passando por alguns momentos de polêmicas e dificuldades.
Em recente entrevista ao jornal Bild, o atual presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness, ameaçou a seleção e disse que não mandará jogadores para representar a equipe nacional, caso exista alguma mudança que influencie na titularidade do goleiro Neuer.
“Antes que isso aconteça, não vamos mais mandar jogadores para a seleção. Nunca aceitaremos que haja uma mudança”, disse Uli.
Após a declaração, Oliver Bierhoff, gerente da seleção alemã, resolveu dar um parecer sobre o assunto que estava tomando conta dos holofotes das mídias. Quebrando qualquer tipo de problemas entre a relação dos clubes com a equipe principal, ele disse:
“Não (temos receio), pois um clube é obrigado a liberar seus jogadores para confrontos internacionais segundo as regras da Fifa”.
A polêmica veio à tona após uma declaração dada pelo goleiro do Barcelona, Ter Stegen, que não escondeu o quanto estava incomodado com a reserva na seleção alemã. Em suas falas, o jovem chegou a dizer que “dá seu melhor, mas não está onde quer”.
Logo depois, Neuer respondeu e criticou a postura do companheiro de elenco, citando outros jogadores que passaram anos na reserva, sem reclamar. Para o jogador do Bayern, “a discussão não é justa” e “não é boa para o grupo”.
