Nesta semana, os réus envolvidos no caso do assassinato do jogador Daniel Correa, prestaram depoimento à Justiça em São José dos Pinhais.
Daniel foi morto no dia 27 de outubro de 2018, durante a comemoração de aniversário de 18 anos de idade Allana Brittes, em Curitiba.
Em determinado momento, o atleta teria tirado algumas fotos com Cristiana, mãe de Allana, que já estava dormindo. Descontente com a situação, Edson, pai de Allana e marido de Cristiana, executou o até então jogador do São Paulo com facadas.
De acordo com o depoimento de Cristiana, disponibilizado pelo UOL, ela acordou com o jogador em cima dela, mas pediu para que ninguém o matasse.
“Meu marido estava tomado pelo ódio. Foi uma raiva que eu nunca vi. Eu pulei a janela para chamar ajuda. Eu não queria que batesse, muito menos que matasse. Eu pedia ajuda, pro Mineiro [Lucas Mineiro, testemunha do caso] chamar a polícia e ele colocou a mão na cabeça e falou que não poderia fazer nada. A todo momento pedia pra alguém fazer algo. Mesmo quem estava batendo, ninguém fazia nada”, disse ela.
Allana também depôs e acrescentou: “Eu perguntei o que aconteceu e ele (Edson) me abraçou e falou ‘me perdoa, só quis proteger sua mãe (…) De maneira nenhuma eu tentei esconder. As coisas foram acontecendo. Era meu pai, era minha mãe, era minha família. Enquanto meu pai não achasse advogado, eu precisava proteger. Ele é meu pai e é tudo pra mim”, declarou a jovem.
Ygor King, David Vollero e Eduardo Henrique Silva, que também estavam no local, foram acusados de homicídio assim como Cristiana e Everton, e permanecem presos.