O ex-treinador do Fluminense, Fernando Diniz, falou em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, 19, sobre sua saída do clube carioca. A demissão veio após um jogo repleto de polêmica por conta do VAR, contra o CSA, no qual perdeu por 1 a 0.
Sem papas na língua, ele alfiniteou os dirigentes do time, em especial o responsável pelo futebol no tricolor carioca: Celso Barros.
“Ele não atrapalhou o meu trabalho. Isso só acontece quando o jogador é afetado por algo negativo de fora. Isso não aconteceu. A gente cresceu. Ganhamos do Peñarol, tivemos desempenho contra o Inter de Porto Alegre. Tivemos infelicidade no domingo. Agora, as declarações dele deixaram nas entrelinhas que talvez fosse desejo dele que o trabalho deveria ser interrompido. Mas quem tem de responder é ele. Eu procuro focar em quem remava junto. Mário Bittencourt remou junto. Pagou em 60 dias três meses de salário. É um cara que deseja melhorar as condições do clube, não tem vaidade pessoal. Torço para que dê certo. Não saio magoado com Celso. Absolutamente. Só fico magoado com quem eu gosto e com quem gosta de mim. Então, não sinto nada. Absolutamente nada”, afirmou ele.
Em contrapartida, Fernando agradeceu a algumas pessoas que lhe ajudaram durante sua atuação.
“Eu agradeço às pessoas que merecem serem agradecidas. E são essas três, Abad, Fabiano e Mário. Ontem (domingo) eu tive uma conversa muito profunda com o Mário, um amigo que eu fiz”, afirmou ele.
Diniz ainda disse que acredita em uma virada de chave no Fluminense e que o clube escapará da Zona de Rebaixamento, onde se encontra atualmente.