Estava previsto para começar nesta terça-feira, 13, a etapa final do julgamento do ‘Caso Daniel’. Os sete acusados e duas testemunhas seriam ouvidas no Fórum de São José dos Pinhais, no Paraná, e teriam até a próxima quinta-feira, 15, para colocar um ponto final nos detalhes que envolvem o assassinato do ex-jogador de futebol.
De acordo com uma decisão tomada pela juíza Luciani Regina Martins de Paula, os interrogatórios foram adiados para a primeira semana do mês de setembro, mais precisamente para os dias 4, 5 e 6. A decisão foi comunicada aos jornalistas pelo advogado Rodrigo Faucz, responsável pela defesa de dois acusados ligados a morte do ex-jogador do São Paulo.
“Foi decidido que não vai ser desmembrado, mas vai ser adiado. É um direito deles ouvir todas as testemunhas, então vai ser adiado para os dias 4, 5 e 6 de setembro”, pontuou o profissional.
Sua declaração fez menção a um pedido de Cláudio Dalledone Junior, que defende a família Brittes. O advogado teria colocado uma nova testemunha no caso, o jornalista João Gimenez, da Rede Massa, afiliada do SBT no Paraná.
“A testemunha teria que ter vindo hoje, mas o apresentador de televisão não quis comparecer. No auditório, ele se ufana de dizer que não tem medo de nada; hoje, ficou com medo e não quis comparecer. Então a juíza marcou uma outra audiência para que ele possa estar presente. Do contrário, vai mandar conduzir coercitivamente”, disse Dalledone, ao deixar o local.
De acordo com informações apuradas pelo UOL Esporte, a fonte em questão optou por não comparecer devido a um acidente de moto que sofreu.