Tudo começou com uma conversa informal entre Lewis Hamilton e Vin Diesel, durante o auge da franquia Velozes e Furiosos. O ator, que também é produtor da série, queria incluir o piloto em um dos filmes, aproveitando sua imagem global no mundo do automobilismo.
O convite teria ocorrido em torno de Velozes & Furiosos 8, segundo o próprio Hamilton em entrevista à revista GQ. A ideia era que ele interpretasse um personagem coadjuvante ligado ao universo das corridas clandestinas.
Quais fatores levaram Hamilton a recusar o papel?
Apesar do entusiasmo inicial, Hamilton recusou o papel por questões de agenda e comprometimento com a Fórmula 1. Na época, ele disputava o campeonato mundial pela Mercedes e estava em plena luta pelo título.
Em suas palavras: “Eu estava em meio à temporada, já sobrecarregado, e percebi que não conseguiria fazer bem as duas coisas ao mesmo tempo”. Além disso, ele revelou que a dedicação ao cinema exige tempo e preparação — algo que não cabia em sua rotina competitiva.
Hamilton tem outros vínculos com o cinema?
Sim. Além de quase ter participado de Velozes e Furiosos, Hamilton mantém contato próximo com Hollywood. Ele já emprestou sua voz para animações como Carros 2, da Pixar, e mantém uma produtora própria: a Dawn Apollo Films.
Mais recentemente, ele atua como produtor de um filme sobre Fórmula 1 estrelado por Brad Pitt, ainda em fase de produção, com direção de Joseph Kosinski (Top Gun: Maverick) e parceria com a Apple Studios.

Por que a presença de pilotos atrai Hollywood?
Pilotos como Hamilton representam adrenalina, velocidade e precisão — elementos que combinam perfeitamente com o estilo de filmes como Velozes e Furiosos.
A autenticidade que um nome real do automobilismo traz a essas produções é vista como um diferencial. Isso explica também a participação de nomes como Michael Schumacher em comerciais e a presença de Ayrton Senna como referência em diversas produções culturais.
Além disso, a Fórmula 1 ganhou forte projeção com a série Drive to Survive, da Netflix, ampliando o interesse global em suas personalidades.
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O que dizem os fãs sobre essa quase participação?
Entre os fãs, a notícia de que Hamilton quase participou de Velozes e Furiosos gerou reações diversas. Muitos lamentaram que o encontro entre o mundo real das pistas e o universo ficcional do cinema não tenha se concretizado.
Nas redes sociais, surgiram até mesmo montagens de como o piloto poderia ter aparecido na franquia. Para muitos, a presença de Hamilton teria dado mais credibilidade às cenas de corrida, além de atrair novos públicos.
Como a franquia Velozes e Furiosos se conecta ao automobilismo real?
Embora nascida como uma série sobre corridas de rua, a franquia evoluiu para incluir espionagem, ação e missões internacionais. Ainda assim, o carro e a velocidade continuam como elementos centrais.
A presença de modelos icônicos, como o Dodge Charger e o Nissan Skyline, é sempre ligada à cultura automotiva real. Nesse contexto, a entrada de um piloto de elite como Hamilton teria sido simbólica — uma ponte entre ficção e realidade.
O que podemos tirar dessa história inusitada?
O caso de Hamilton quase participar de Velozes e Furiosos mostra como os mundos do esporte e do entretenimento estão cada vez mais conectados. Celebridades do automobilismo têm apelo além das pistas e despertam o interesse de grandes estúdios.
Mas também revela que, para manter a excelência, muitas vezes é preciso fazer escolhas difíceis. Hamilton optou por seguir focado em sua carreira esportiva, o que o ajudou a conquistar mais títulos e se consolidar como um dos maiores da história da Fórmula 1.